Como as startups estão reagindo ao coronavírus?

Entenda mais sobre este cenário e conheça a nossa história: Saiba como a Omie fez um reboot em seu modelo de negócio em apenas uma semana!
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A pandemia causada pela COVID-19 trouxe um cenário econômico de incertezas. Com o lockdown dos principais centros comerciais brasileiros, na tentativa de controlar o contágio da doença, e com a total restrição de circulação de pessoas nos maiores centros urbanos, houve uma queda considerável no consumo e isso está fazendo com que empresas dos mais variados setores, principalmente as startups, repensem seus modelos de negócio e estratégias para conseguirem sobreviver em meio à crise.

Nos últimos anos, observamos um crescimento acentuado de startups. Atualmente o Brasil tem 11 empresas unicórnio, que valem mais de um bilhão de dólares no mercado, porém, com as incertezas do cenário atual, os investidores tendem a buscar aplicações de menor risco.

Para muitas empresas que pensavam em crescer e ganhar mercado antes de focar em faturamento e lucratividade, isso pode ser um problema, pois neste momento o foco deve ser a gestão de caixa, já que os investimentos estão congelados ou reduzidos.

Mas, para muitos, esse cenário não precisa ser necessariamente ruim. Ele pode ter seus pontos positivos como, por exemplo, o amadurecimento dessas empresas. As sobreviventes deste cenário adverso poderão se sobressair  e ganhar espaço de mercado.

Nessa luta, as startups possuem importantes vantagens em relação às grandes empresas: agilidade e adaptação. É agora que os empreendedores devem encontrar novos formatos de vendas, canais e produtos, aproveitando este momento para crescer frente aos concorrentes.

As empresas devem fazer uma análise do que pode ser feito de diferente e identificar como simplificar, reorganizar e até mesmo otimizar os processos.

Leia um artigo completo com 9 dicas para manter a produtividade da pequena empresa em meio à crise.

Mas, como se reinventar em meio à crise?

Quando, em meio à recessão que estamos vivendo, uma empresa não atinge seus resultados previstos no plano orçamentário, pode ser uma boa hora para mudar a estratégia do negócio e procurar evitar eventuais riscos no futuro.

Nós, da Omie, somos o maior exemplo dessa reinvenção. Somos uma startup de tecnologia que entrega às micro e pequenas empresas um sistema de gestão na nuvem e, para não sofrermos ainda mais as consequências da pandemia do coronavírus, mudamos drasticamente o nosso modelo de negócio em sete dias.

Nossa missão sempre foi “reduzir o GAP de eficiência das PMEs brasileiras, tornando-as mais eficientes, competitivas e destravando o seu potencial de crescimento. Nosso lema é “viva todo o seu potencial empreendedor”. Mas diante da realidade, pudemos observar que as PMEs estão priorizando outras coisas. Com a queda das receitas, elas estão entrando em modo de sobrevivência. Então, agora a revisão das despesas é o mais importante.

Tivemos que pensar de forma rápida, engajar o time e testar as possibilidades. Frente ao cenário atual, a única proposta de valor que parecia fazer sentido era pensarmos para quem representaríamos uma redução de custos.

Foi então que decidimos ampliar nossa visão de negócio. Até então nosso foco era em empresas que faturavam até R$ 10 milhões, agora abrimos nosso leque e buscamos por clientes com faturamento de até R$ 70 milhões.

Procuramos por organizações que usam sistemas mais caros, arcaicos e que precisam, neste momento, economizar. Passamos a brigar com gigantes no setor de tecnologia que também apresentam soluções on-line para essas empresas.

Fizemos cortes de orçamento, de investimento em eventos e marketing. E, para nossa sobrevivência, tivemos que também reduzir o quadro de funcionários. Uma decisão dura, porém necessária. Nos moldamos para ficarmos em trabalho remoto, algo nunca antes praticado por 100% do time, e reposicionamos muitas peças do tabuleiro, a começar pela área comercial.

‍O roadmap de desenvolvimento do sistema on-line também passou a atacar funções que são mais apropriadas ao novo perfil de cliente. O marketing também começou a comunicar a nova proposta de valor. Antes, o discurso de venda focava na eficiência do sistema on-line. Agora, o novo mantra da Omie é redução de custos. Toda a equipe de atendimento ao cliente também foi reconfigurada, para prestar um serviço mais personalizado.

‍Mas, apesar de todas essas mudanças, não deixamos de atender e, principalmente, de acreditar nas pequenas e médias empresas. Antes de pivotar no mercado e dar um reboot no nosso modelo de negócio, reforçamos o nosso compromisso com as PMEs.

‍O nosso suporte de atendimento ao cliente continua intacto. Liberamos o Omie gratuitamente para toda e qualquer microempresa do país, sem limites de quantidade de usuários, notas fiscais ou boletos, e com atendimento humano – sem chatbots. Oferecemos acesso irrestrito e gratuito à nossa plataforma educacional, a Omie.Academy, pois entendemos que as PMEs são os grandes geradores de emprego nesse país e são as empresas que mais precisam de socorro.

‍Desde o início do período de isolamento social, em apenas 3 semanas, já ativamos mais de 2.500 empresas gratuitamente, um investimento equivalente a R$ 450 mil por mês, e já atendemos mais de 8 mil profissionais na Omie.Academy, o que significa abrir mão de uma receita próxima a R$ 1,6 milhão.

‍E assim a nossa nova missão foi criada: ela não exclui as PMEs, muito pelo contrário, ela inclui também as empresas grandes e agora concorremos com players maiores.

‍Este é um momento cauteloso, no qual deve-se tomar cuidado e estar atento a todos os sinais. Superar uma crise não é tarefa fácil, é preciso ter muito foco e direcionamento. O plano de negócios deve ser flexível e as avaliações precisam ser constantes. A verificação dos números, o acompanhamento do mercado e da saúde de uma startup são fundamentais.

‍As startups que conseguirem se adaptar rápido terão todas as condições de continuarem no mercado. Outras que não conseguirem resolver os problemas agora, poderão sofrer consequências no futuro ou simplesmente ficarão pelo caminho. A verdade é, sobreviverá à crise quem souber identificar as necessidades do mercado e se adaptar à elas.

‍Nós da Omie, estamos com você nesta jornada. Estamos nos transformando para atender às pequenas, médias e agora as grandes empresas. Para oferecer o nosso melhor produto, pelo melhor preço. Se você é empreendedor e ainda não conhece o nosso sistema, fale conosco, estamos prontos para te atender.

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