Comunicação Não Violenta: técnicas para você e sua equipe

Entenda como aplicar a comunicação não violenta nas equipes, melhorando o relacionamento na sua empresa!
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Em uma empresa, apesar de todos os colaboradores terem de seguir uma cultura organizacional, é normal surgirem embates em alguns momentos. A forma de lidar com isso é que faz a diferença. É nesse contexto que entram as técnicas de comunicação não violenta (CNV).

Construir um bom ambiente de trabalho fará toda diferença na entrega das equipes. Você pode ter os melhores profissionais alocados nas funções corretas, mas as relações interpessoais devem fluir com leveza, levando em conta a melhoria dos projetos entregues em equipe. Uma equipe integrada produz melhores resultados e desenvolve insights para além dos objetivos estabelecidos.

Essa soft skill deve ser desenvolvida por todos os colaboradores com a ajuda e reforço dos profissionais responsáveis pela gestão de pessoas. Para saber como aplicar as técnicas de comunicação não violenta nas equipes do seu negócio, continue a leitura e entenda como iniciar o processo.

O que é comunicação não violenta?

A comunicação não violenta, conhecida também pela sigla CNV, é uma das principais técnicas utilizadas nas organizações para evitar desentendimentos entre os funcionários. Foi criada em 1960 pelo psicólogo Marshall Rosenberg e segue como referência nos dias atuais, sobretudo na gestão empresarial e de pessoas.

A CNV baseia-se em dois pilares: empatia e escuta ativa. A ideia é ouvir o outro sem julgamentos e, assim, melhorar o bem-estar e a convivência dentro do ambiente de trabalho.

O desenvolvimento do método CNV ocorre no contexto de segregação racial nos Estados Unidos, a fim de acabar com conflitos causados pela divisão entre brancos e negros. Essa busca, atualmente, ocorre em várias frentes e tem demonstrado os mesmos bons resultados do passado.

A partir das aplicações das técnicas de CNV, as interações sociais acontecem com mais respeito, atenção e cordialidade, corroborando em uma maior colaboração entre os profissionais que compõem uma equipe. Conheça exemplos de colaboradores da Omie que comprovam essa técnica!

A importância da comunicação não violenta nas empresas

Independentemente do tamanho de um negócio, as relações humanas têm um reflexo direto nos resultados entregues. Com a aplicação da comunicação não violenta há um ganho geral, por meio de uma convivência mais pacífica e humanizada. Confira a seguir alguns dos benefícios da CNV:

  • Ambiente de trabalho saudável: com a aplicação da CNV no ambiente corporativo fica visível para novos e velhos colaboradores. Em um ambiente no qual as interações são mais colaborativas e empáticas, o bem-estar de todos será garantido;
  • Colaboradores mais satisfeitos: o bem-estar tem ligação direta com o nível de satisfação dos seus colaboradores;
  • Retenção de talentos: se as pessoas se sentem mais satisfeitas e o nível de bem-estar aumenta, logo, elas irão se manter interessadas na sua empresa, o que garante uma maior retenção de talentos;
  • Mais produtividade: as pessoas irão se sentir mais pertencentes, o que irá trazer um desejo de colaborar mais, aumentando a produtividade e participação em projetos;
  • Comunicação sem ruídos: um ambiente estressante e desintegrado gera ruídos de comunicação. Com as técnicas de CNV aplicadas, a comunicação tende a melhorar;
  • Feedbacks mais produtivos: a CNV abre caminhos para feedbacks mais completos, devido ao seu poder de integração das equipes.
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Comunicação não violenta na prática

Mas, como aplicar a comunicação não violenta e aproveitar todas as vantagens listadas? A aplicação desse método ocorre ao longo do tempo. É preciso, também, de uma mudança na mentalidade de todas as pessoas envolvidas.

O primeiro passo é difundir a importância da melhoria da convivência entre as pessoas e os resultados positivos que isso traz. Para colocar a comunicação não violenta na prática, considere quatro componentes apresentados a seguir:

1. Observação

Essa etapa faz parte de uma compreensão do que está acontecendo, nas falas, gestos, modo de expressar, enfim, em uma situação em si. É importante fazer isso sem julgamentos, apenas focando em tentar entender o que isso causa dentro do papel de ouvinte.

Por exemplo, ao receber uma demanda, foque na forma como ela é passada: o pedido é compreensível? A pessoa se expressou com clareza? Quais traços foram mais perceptíveis na comunicação?

2. Sentimentos

Refletir e elaborar os sentimentos pode ser uma prática para chegar a melhores resultados, entre os funcionários e, inclusive, na relação com o cliente. Uma vez tendo entendido as particularidades de cada contexto, será possível decidir os rumos mais apropriados de uma dada situação, respeitando, sempre, uma abordagem humanizada.

Um colaborador que recebe tarefas com prazo curto ou pouco claras pode se sentir frustrado. Da mesma forma, é possível que negar novas atribuições e desafios a possíveis talentos deixem-os estagnados e desmotivados.

3.  Necessidade

Quando falamos sobre sentimentos, não podemos deixar de lado a expressão de necessidades. Sentir gera demandas nos seres humanos, seja em relações intrapessoais e interpessoais.

É importante que o colaborador se expresse e, ao fazê-lo, faça da maneira correta, entendendo como manter a harmonia e boa convivência no local de trabalho. Da mesma forma, as necessidades para realização do trabalho devem ser asseguradas, a fim de promover um ambiente justo.

4. Pedido

Dentro do ambiente de trabalho, constantemente, nos comunicamos para fazer pedidos. Para isso, deve ser utilizada uma linguagem clara e que não gere ambiguidades.

Evite uma linguagem negativa, seja cordial e otimista durante uma solicitação. Caso ela seja feita como nos exemplos dos tópicos anteriores, com frieza e de forma despreocupada, o resultado pode ser desentendimentos e a criação de um clima organizacional negativo.

Como passar para sua equipe as técnicas de CNV?

As técnicas de CNV podem ser aplicadas em qualquer tipo de comunicação: verbal ou não verbal (escrita). Dessa forma, não ficarão abertas brechas para má interpretação.

Acompanhe para quem deve ser difundida as técnicas de CNV.

  • Entre colaboradores: primeiramente, não deixe de passar aos seus colaboradores a ideia da importância e melhoria de uma comunicação não violenta;
  • Com fornecedores: ao aplicar as técnicas internamente, mostre aos fornecedores como ocorrem os processos dentro da empresa, apresentando como as pessoas devem se relacionar.
  • Com clientes: os clientes também são peças fundamentais para um negócio. Pratique as boas formas de relacionamento da CNV com eles.

Faça treinamentos

A maneira como as equipes se relacionam não irá mudar de um dia para o outro. Procure engajar-se com a causa, realize treinamentos e explique os motivos das melhorias, dando exemplos.

Solicite a ajuda do RH e de profissionais de gestão de pessoas e comunique as mudanças para todos os níveis hierárquicos da organização.

Incluir na cultura organizacional

Com o gradativo entendimento do propósito das técnicas de CNV, isso pode ser incluído na cultura organizacional do seu negócio.

Constantemente, procure retomar o assunto, seja por meio de eventos ou ações que relembrem os objetivos e ideias central da CNV. Formalize, aos poucos, o novo comportamento que deve ser adotado, de maneira orgânica e sem parecer extremamente exigente com a forma como apresenta as novidades.

Comunicação não violenta: a chave para resultados positivos

Neste artigo, foi discutido como a comunicação não violenta é a peça-chave para que resultados positivos sejam percebidos por todos os envolvidos em uma organização. Saber como aplicá-la é essencial para equipes mais integradas e com maior nível de satisfação com a vida profissional.

É de extrema importância buscar por novas formas de liderança e gestão de pessoas, de modo a transformar as relações e trazer melhores resultados de receita e performance dentro de um negócio.

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