Inovando para parar de brigar com máquinas

Você conhece alguém que prega mais rápido que uma arma de pregos? Pois é, essa pessoa não existe
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A cultura de inovação sempre foi pensada no como as coisas são feitas, e quando eu digo sempre, quero dizer sempre. Não estou falando do Brasil, nem da América Latina, estou falando de praticamente todo o mundo desde o início dos tempos. Então vem o louco e fala: que tal uma mudança de cultura?

Esse louco já teve muitos nomes, mas um que deu certo chama-se Kip Garland, fundador da Innovation SEED, que prega a chamada inovação insana. A ideia é simples e genial, e se ao invés de pensarmos em melhorar o como fazemos, inovarmos o o que fazemos?

A inovação pelo como certamente nos deu muito conforto e facilitou muito vários processos, mas parece ser justamente o monstro que nos mata depois, como o excesso de tecnologia que fez todo mundo andar em cadeiras flutuantes no filme Wall-E.

Pensar em saídas do que fazer de maneira inovadora é o que salva muitos profissionais que hoje executam trabalhos que uma máquina logo vai roubar deles, e esse filme é bem velho, mas eu também sou, já pensou se o velho tecelão tivesse pensado em fazer algo além com as suas habilidades, talvez o tear não tivesse roubado a sua função.

E isso não quer dizer que o tear faz melhor que o tecelão, mas o dinamismo do mundo não permite mais que a espera por uma camisa da mais alta excelência seja esperada por todos. Só que uma coisa as máquinas não mudaram, a expertise desses tecelões, que ainda serve para muitas coisas únicas que eles podem fornecer. No mínimo, uma ótima máquina de tear precisa de um ótimo projeto de um ótimo engenheiro que contou com o apoio de um ótimo tecelão.

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Vamos levar esse papo para o mundo da gestão e contabilidade?

As mesmas máximas ainda se aplicam, o contador tem toda a expertise para se tornar um consultor, e você empreendedor não precisa ser vítima da concorrência que mecanizou o que você vende artesanalmente, você tem que pensar no que você faz que uma máquina não vai replicar no mesmo nível.

Ou seja, pare já de tentar pregar mais rápido que a arma de pregos e ofereça a sua especialidade de saber exatamente aonde esse prego vai ser melhor colocado e o porquê.

Esse trabalho te coloca numa posição inovadora em uma área que está ameaçada pela tecnologia, uma posição de destaque, que além de todos os seus bônus, terá o seu ônus de exigir que você faça com que confiem no seu trabalho para pagar um maior preço por qualidade.

E isso que eu estou te contando é inovador, mas não é mais segredo. Muitas empresas já estão fazendo essa mudança de cultura para sobreviver aos novos tempos, o que significa que a sua janela para entrar nesse novo barco está cada vez menor. Especialize-se. Salte logo antes que isso não seja mais opcional, não seja aquele velho tecelão.

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