- O investimento contou com a participação de algumas das mais renomadas gestoras de fundos de ações do Brasil, como Dynamo, VELT, Hix Capital, Bogari Capital e Brasil Capital, além da Endeavor Catalyst
- Com 950 funcionários, 70 mil clientes e crescimento de 70% em 2020, a Omie se destaca como uma das principais companhias de tecnologia da nova geração, e a rodada Série C a coloca no rumo de se tornar unicórnio em um futuro próximo
- Com o aporte, a Omie ganha uma musculatura importante para ampliar sua participação na guerra entre os “neobanks” à caça das PMEs, planeja expandir o produto e criar novas ofertas de serviços financeiros integrados ao seu software de gestão
São Paulo, agosto de 2021 – A Omie, plataforma líder em gestão (ERP) na nuvem do Brasil, levantou sua rodada de investimentos Série C de R$ 580 milhões, liderada pelo SoftBank Latin America Fund. Agora, o principal investidor da região passa a fazer parte do quadro de sócios da scale up, que já conta com os fundos Astella e Riverwood Capital. Com 950 funcionários, 70 mil clientes e crescimento de mais de 70% em 2020, a nova rodada coloca a Omie como um provável novo unicórnio em um futuro próximo.
A rodada foi acompanhada pela Riverwood e também por alguns dos mais importantes investidores do mercado, como Dynamo, VELT, Bogari Capital, Hix Capital e Brasil Capital, que normalmente investem em empresas listadas ou em fase de pré-IPO, fato que que já demonstra a possível intenção futura da companhia. Os recursos serão utilizados em diversas frentes, desde captação de clientes e ampliação de canais de distribuição, até evoluções no produto e ofertas de mais serviços financeiros às PMEs. Um exemplo desses novos canais de distribuição é a parceria recente com o Itaú, na qual o banco vai levar o ERP da Omie em formato co-branded para seus mais de 1,5 milhão de clientes Pessoa Jurídica (PJ).
“Um dos nossos objetivos será reforçar a busca pelas micro e pequenas empresas que ainda precisam compreender os ganhos de uma melhor gestão para o seu negócio”, diz Marcelo Lombardo, CEO & Founder da Omie. “Esse processo já vem sendo feito por meio de parcerias com escritórios de contabilidade, já que os contadores têm um papel decisivo na modernização das PMEs brasileiras e são cada vez mais importantes na cena empreendedora brasileira.”
A Omie inovou na convergência entre sistema de gestão e serviços financeiros, trazendo ambos ao alcance das PMEs que até então não tinham opção ou estavam presas a soluções de difícil implantação. Mais recentemente, durante a pandemia, a Omie passou a oferecer seu software de gestão também para médias e grandes empresas. “Esse mercado era exclusivamente dominado por fornecedores com tecnologias e conceitos antigos. O que fazemos é disrupção, pois oferecemos um serviço muito superior por uma fração do custo desses antigos fornecedores. É um movimento irreversível”, diz Aurora Suh, CRO da Omie.
Com o aporte, a Omie ganha uma musculatura importante para ampliar sua participação na guerra que está instalada entre os “neobanks” que estão à caça das PMEs. “Acreditamos que a Omie está muito bem posicionada para revolucionar o negócio de software de gestão, oferecendo soluções inovadoras para empresas de todos os tamanhos. Com um time talentoso e experiente, a Omie tem muito potencial para crescer e oferecer novos serviços para um mercado gigante e em rápida transformação,” afirma Carlos Medeiros, Partner do SoftBank SBLA Advisers Corp.
Não por acaso, o aporte contribuirá para que a Omie possa criar e aprofundar mais as ofertas de serviços financeiros, crédito, cash management e cobrança, mas com a vantagem de ser tudo integrado nativamente ao software de gestão.
A caminhada da Omie até a Série C
Desde sua fundação em 2013, a Omie já levantou pouco mais de R$ 110 milhões em rounds anteriores. Os eventos mais relevantes foram a rodada Série A em 2018, liderada pela Astella Investimentos, fundo que atraiu outros investidores como G5 e Spectra, e uma Série B em 2019, liderada pela Riverwood, fundo norte americano com forte atuação na América Latina e que já investiu em empresas como Vtex, Conductor e 99.
Com uma solução que é ao mesmo tempo robusta e simples de usar, logo no início da pandemia a Omie ampliou sua estratégia de mercado para também buscar clientes com faturamento de até R$ 200 milhões. Antes, o foco estava principalmente em empresas com receita de até R$ 10 milhões. “Estamos mais fortes do que nunca junto às micro e pequenas empresas, onde nossos concorrentes principais são o papel e lápis, além do Excel. Porém, nas médias empresas, viemos não para concorrer, mas para disromper os velhos dinossauros que dominavam o setor há décadas”, finaliza o CEO & Founder da Omie.