São Paulo, 03 de agosto de 2021 – O aporte financeiro da recebido pela Omie contou com a participação de várias gestoras de fundos de ações do Brasil, como Dynamo, VELT, Hix Capital, Bogari Capital e Brasil Capital, além da Endeavor Catalyst. Essas empresas normalmente investem em empresas já listadas ou em pré-IPO.
Atualmente com cerca de 950 funcionários, mais de 70 mil clientes e crescimento de 70% em 2020, a Omie se destaca como uma das principais companhias de tecnologia da nova geração, e a rodada Série C a coloca no rumo de se tornar empresa unicórnio em um futuro próximo.
A partir da conquista desse investimento, a empresa ganha o que precisava para ampliar sua participação no mercado para competir diretamente com os “neobanks” para a conquista de PMEs, e planeja em um futuro a expansão do produto e novas ofertas de produtos financeiros, sempre com integração ao software. E o principal investidor passa a fazer parte do quadro de sócios da empresa, que já conta com fundos Astella e Riverwood Capital.
“Acreditamos que a Omie está muito bem posicionada para revolucionar o negócio de software de gestão, oferecendo soluções inovadoras para empresas de todos os tamanhos. Com um time talentoso e experiente, a Omie tem muito potencial para crescer e oferecer novos serviços para um mercado gigante e em rápida transformação,” afirma Carlos Medeiros, Partner do SoftBank SBLA Advisers Corp.
Os recursos conquistados através do aporte terão várias utilizações e vão desde a captação de novos clientes, ampliação de canais de distribuição e evolução do produto Omie. Um dos exemplos mais recentes de canais de distribuição é a parceria da Omie com o Itaú, que têm formado de co-branded e pretende trazer mais de 1,5 milhão de clientes Pessoa Jurídica (PJ).
“Um dos nossos objetivos será reforçar a busca pelas micro e pequenas empresas que ainda precisam compreender os ganhos de uma melhor gestão para o seu negócio”, diz Marcelo Lombardo, CEO & Founder da Omie. “Esse processo já vem sendo feito por meio de parcerias com escritórios de contabilidade, já que os contadores têm um papel decisivo na modernização das PMEs brasileiras e são cada vez mais importantes na cena empreendedora brasileira.”
A Omie uniu o sistema de gestão e os serviços financeiros para trazer às PMEs todo o alcance a esses serviços que anteriormente eram precários e com soluções difíceis para implantação. Porém, durante o ano de 2020, a Omie começou a oferecer soluções para médias e grandes empresas e isso expandiu a marca.
“Esse mercado era exclusivamente dominado por fornecedores com tecnologias e conceitos antigos. O que fazemos é disrupção, pois oferecemos um serviço muito superior por uma fração do custo desses antigos fornecedores. É um movimento irreversível”, diz Aurora Suh, CRO da Omie.
Além disso, esse aporte será uma grande aposta para a Omie se aprofundar ainda mais em ofertas de serviços de crédito, financeiros, cash management e cobrança e tudo isso ligado ao sistema de gestão. Sendo essa, uma vantagem competitiva perante aos outros softwares.
Como aconteceu a caminhada até a Série C?
Desde o início da empresa em 2013, a Omie já havia levantado mais de R$110 milhões de investimento. Os aportes mais relevantes vieram da Série A em 2018, feito pela Astella Investimentos e pela Série B em 2019, pela Riverwood que tem forte atuação na América Latina e já investiu em empresas como a 99taxis e a Vtex.
E ao oferecer uma solução simples, mas ao mesmo tempo completa, logo no início da pandemia em 2020, a Omie decidiu ampliar a sua estratégia de mercado e assim, procurar por clientes de até R$200 milhões e consequentemente alavancar a empresa.
“Estamos mais fortes do que nunca junto às micro e pequenas empresas, onde nossos concorrentes principais são o papel e lápis, além do Excel. Porém, nas médias empresas, viemos não para concorrer, mas para disromper os velhos dinossauros que dominavam o setor há décadas”, finaliza o CEO & Founder da Omie.