A contabilidade é cercada de diversas demonstrações contábeis, cada uma referenciando dados específicos da contabilidade e carregando sua representatividade específica no contexto empresarial. Nesse artigo vamos tratar da DRE para pequenas empresas.
A função da DRE é mostrar as operações de receitas, custos e despesas da empresa do seu cliente, no período contábil estipulado pela legislação, evidenciando ao final do período o resultado da empresa, podendo este ser lucro ou prejuízo.
No Brasil o período contábil de apuração da DRE inicia no dia 1º de janeiro e se encerra em 31 de dezembro, mas o que isso quer dizer efetivamente? Na prática, isso determina que no final de cada período, ou seja, no dia 31 de dezembro, você precisa apurar o lucro ou o prejuízo da empresa do seu cliente. Com isso, todas as contas representadas na DRE são zeradas e o saldo líquido é transportado para o balanço em uma conta contábil de lucro ou prejuízo.
Assim, no primeiro dia do próximo ano, a contabilidade inicia com as contas que são representadas na DRE com saldo zero, e durante o decorrer do ano os lançamentos vão sendo lançados e acumulando o saldo para uma nova apuração ao final do período.
De acordo com a lei n° 11.638/07, a Demonstração do Resultado do Exercício é obrigatória para todas as empresas, exceto as MEI, de acordo com a, publicada em 27 de dezembro de 2007.
Fazer uma boa análise ajuda na saúde financeira e na longevidade de uma pequena empresa. É importante conscientizar seus clientes desta determinação.
Qual a função da DRE?
A função da DRE é mostrar as operações de receitas, custos e despesas da empresa do seu cliente, no período contábil estipulado pela legislação, evidenciando, ao final do período, o resultado, podendo este ser lucro ou prejuízo.
No Brasil, o período contábil de apuração da DRE inicia no dia 1º de janeiro e se encerra em 31 de dezembro, mas o que isso quer dizer efetivamente?
Na prática, isso determina que no final de cada período, ou seja, no dia 31 de dezembro, você precisa apurar o lucro ou o prejuízo da empresa do seu cliente. Assim, todas as contas representadas na DRE são zeradas e o saldo líquido é transportado para o balanço em uma conta contábil de lucro ou prejuízo.
Então, no primeiro dia do próximo ano, a contabilidade iniciará com as contas que são representadas na DRE com saldo zero e no decorrer do ano, os lançamentos serão lançados e acumularão o saldo para uma nova apuração ao final do período.
A Demonstração do Resultado do Exercício é obrigatória para todas as empresas, não importa o tamanho, de acordo com a lei n° 11.638/07, publicada em 27 de dezembro de 2007.
Logo, fazer uma boa análise ajuda na saúde financeira e na longevidade de uma pequena empresa. Então, é importante conscientizar seus clientes sobre essa determinação.
Mas como a DRE para pequenas empresas é estruturada?
A DRE é dividida, basicamente, em três grandes grupos: receitas, custos e despesas.
Receitas
Neste grupo são representadas todas as receitas diretamente relacionadas à operação da empresa.
Assim, se sua empresa presta serviços contábeis a outras empresas, no grupo de receitas serão representadas todas as receitas apuradas no período relacionadas aos serviços prestados.
Já na empresa de seu cliente que revende produtos, são representadas todas as receitas referentes às revendas de produtos e assim por diante.
Ainda no grupo de receitas, visualizamos todas as deduções, como devoluções e impostos sobre vendas. Desse modo, o saldo do grupo de receitas representará a receita líquida da empresa e esse é o valor que efetivamente a empresa poderá utilizar para pagar seus custos e despesas. Aqui, temos os tipos de receitas:
- receita de venda de produtos;
- prestação de serviço;
- juros;
- royalties;
- dividendos.
Custos
Neste grupo são representados todos os gastos que a empresa tem, que estão diretamente ligados à geração das receitas. Um exemplo: seu cliente é gestor de uma indústria, então todo o gasto com matéria-prima, mão de obra e maquinário utilizado na produção, deve ser considerado como custo.
No geral, podemos pensar da seguinte maneira: determinado gasto é essencial para que eu consiga fabricar um produto (no caso de seu cliente) ou prestar um serviço? Se a resposta for sim, ele deve ser considerado.
Assim, temos os seguintes custos:
- CPV (Custo de produtos vendidos);
- CMV (Custos de mercadorias vendidas);
- CSP (Custo dos Serviços Prestados).
Aqui, um ponto de atenção: os custos com matéria-prima, distribuição e logística devem ser considerados, também, se for o caso da empresa do seu cliente.
Despesas
Neste grupo são representados todos os demais gastos do empreendimento que não têm uma ligação direta com a geração de receita da empresa.
Nesse sentido, um departamento financeiro é necessário para uma empresa, porém, de forma direta, a empresa não depende deste departamento para realizar os processos que geram a receita, certo?
Claro que na DRE para pequenas empresas a demonstração e alocação destes campos vêm de forma muito mais detalhada e dependem de diversos detalhes que você, caro contador, precisa analisar para identificar em qual dos grupos direcionará o lançamento.
Com os grupos determinados e com as contas alocadas em seus devidos grupos, você conseguirá, por meio da DRE, saber como apurar o lucro ou prejuízo da empresa do seu cliente.
Basta aplicar uma regra simples de cálculo: receita menos custos e despesas. Se o valor das receitas for maior que o valor dos custos e despesas, a empresa analisada apurou lucro no período, se o valor das receitas for menor, a empresa apurou prejuízo.
Vejas as contas fixas que são consideradas como possíveis despesas:
- contas de aluguel;
- água;
- energia elétrica;
- manutenção;
- internet;
- telefone.
Benefícios da DRE para pequenas empresas
Realizando a DRE para pequenas empresas, é possível obter muitos benefícios que acarretarão lucratividade e otimização do tempo, já que a DRE traz uma clareza na mensuração de resultados da empresa na qual você analisará os dados para obter seus rendimentos.
Converse com seu cliente sobre os benefícios de se fazer a DRE. Veja alguns a seguir:
- Visão geral e controle da área financeira da empresa;
- Garante a saúde financeira, evitando falhas;
- Oferece dados importantes para decisões mais assertivas;
- Ajuda a identificar as fraquezas e a tomar medidas de prevenção a tempo;
- É um grande auxílio na análise do desempenho do gestor, referente aos resultados.
Mas a DRE é somente para demonstrar se a empresa obteve lucro ou prejuízo?
No conceito geral, sim, porém a DRE pode demonstrar, pelos seus resultados, diversas outras questões que vão ajudar você, contador, e seu cliente a gerenciar o negócio. A primeira análise que pode ser feita via DRE é uma análise vertical, ou seja, verificar quanto cada linha da DRE representa em relação à receita, seja ela bruta (considerando impostos e deduções) ou líquida (desconsiderando impostos e deduções).
Sugerimos que você utilize a receita líquida, pois o grupo de impostos sobre vendas tem os percentuais determinados por legislações específicas a cada regime tributário, e o seu cliente tem pouca influência sobre os valores desse grupo.
Entenda no exemplo: se considerarmos a receita líquida como o ponto de partida da nossa análise, a primeira coisa que podemos ter é a representatividade de cada linha sobre a receita líquida. Assim, tem-se a dimensão de quanto cada gasto impacta no resultado da empresa do seu cliente.
Aqui, dois dados dessa análise são muito importantes: o primeiro é a margem de contribuição que é representada no exemplo ao lado pelo percentual apurado na linha Resultado Bruto.
Ainda, temos um dado importante, o resultado bruto representa as receitas menos os custos essenciais necessários para gerá-las. O resultado disso vai dizer o quanto sobra do processo produtivo para garantir que todas as demais obrigações da empresa sejam cumpridas.
Essa informação é importante para que você consiga direcionar o seu cliente sobre o processo de criação de preço de venda, pois, com este dado, é possível ter uma ideia de como o lucro vai se comportar, se os valores serão suficientes para suprir as necessidades da empresa dele.
O segundo dado a ser mencionado é o lucro líquido, não só pelo fato de demonstrar se a empresa está tendo resultados positivos ou não, mas, principalmente, por ser um direcionador de como devem ser tratadas todas as linhas acima da DRE.
Exemplificando, se seu cliente deseja ter um lucro de 10%, é preciso que todas as demais linhas sejam direcionadas estrategicamente para que o resultado final da apuração seja o esperado.
A segunda análise que pode ser feita com a DRE é a evolução dos resultados da empresa, ou seja, uma comparação entre um ano e outro. Dessa maneira, consegue-se visualizar se a empresa está crescendo ou não, e se as decisões estratégicas estão surtindo o efeito esperado. Aqui, podemos verificar se os custos e despesas estão se mantendo, crescendo ou, até mesmo, diminuindo.
Além dessas duas análises, a DRE combinada com o balanço pode gerar diversos índices financeiros que ajudam, e muito, o seu cliente no direcionamento estratégico da empresa. Outro ponto é a interseção da DRE com o orçamento, que permite verificar se as receitas e os gastos estão dentro do planejado.
O ideal para você e seu cliente empreendedor é que haja acompanhamento da DRE mensalmente, para que caso se perceba que há algo divergente que precise de atenção, a decisão seja tomada de forma rápida e assertiva. Isso para não ter grandes impactos no final do período na obtenção do resultado.
Lembre-se, você, profissional contábil, é um parceiro essencial nessa análise, pois pode ajudar o seu cliente a realizar todas as análises para que ele possa conhecer de forma clara os seus números.
Como a Omie pode ajudar com a DRE?
Organizar todas as tarefas financeiras e contábeis da empresa do seu cliente é algo complexo e que demanda muito tempo e organização.
Por isso, se você tem dificuldade em encontrar um modelo de DRE, um sistema de gestão pode te ajudar nesse processo. A Omie auxilia você com a DRE das pequenas empresas dos seus clientes, de forma 100% online, integrada e segura.
Além disso, há vantagens que um sistema de gestão pode oferecer para a empresa do seu cliente, por exemplo, acessar análises financeiras e registro de movimentações em tempo real das despesas e receitas.
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