A migração de dados é uma estratégia para transferir dados, isto é, informações sobre os processos de seu negócio, de um local para outro. Nesse processo, geralmente o formato em que os dados são encontrados também muda, o que exige atualização e atenção, bem como a parceria com um profissional especializado.
No caso de empresas, por exemplo, quando é decidido fazer a troca de um sistema para outro, seja por conta de tecnologias mais modernas ou segurança, é preciso cuidado para que informações valiosas não sejam perdidas ou os processos funcionem com mais lentidão.
A implementação de um novo sistema e a migração de dados existentes para outro deve ser planejada e estar de acordo com o momento em que a empresa se encontra. Para isso, existem boas práticas que devem ser levadas em conta durante o processo.
Migrar os dados de um negócio pode gerar dúvidas, inseguranças ou mesmo ser evitado por falta de informação de qualidade. Este conteúdo busca contribuir explicando o que é a migração de dados, quando e como fazê-la e quais cuidados tomar. Siga a leitura, mantenha-se informado e aprenda agora mesmo!
Migração de dados
A migração de dados é um procedimento de diversas etapas, sobretudo quando envolve sistemas. Envolve banco de dados, que são a parte fundamental da estrutura de TI de um negócio, além de pesquisa sobre qual formato e ferramenta migrar.
Normalmente, o que leva uma empresa a migrar dados são mudanças de sistemas, sejam por questões de segurança, incapacidade de suporte de demandas (defasagem tecnológica), padronização, redução de riscos ou de custos.
Para que tudo ocorra bem, é preciso planejar as etapas envolvidas em todo o processo. Existem diversos tipos de migração, mas, no caso de sistemas, é importante realizar a transferência do sistema legado.
Cada migração de dados tem os seus próprios cuidados recomendados, por isso, fique atento aos pontos a seguir e saiba qual se encaixa no seu perfil e qual é possível no momento em que você se encontra.
- Análise de impactos: verifique se suas atividades diárias serão prejudicadas, buscando entender se existem formas de operar durante o processo;
- Escolha do método de migração: selecionar e pensar a metodologia é evitar possíveis falhas;
- Responsáveis pelo processo de migração: designe alguém para acompanhar todo o processo e evitar possíveis problemas;
- Testes: após concluir os processos, elabore e realize testes para averiguar se o objetivo foi concluído com sucesso;
- Backup: esse é um passo indispensável na migração de dados. Tenha um backup de todos os dados utilizados no processo.
As vantagens de realizar a migração de dados, muitas vezes, são a modernização tecnológica e melhorias nos processos de TI, o que faz com que um departamento defasado deixe de ser um empecilho para o crescimento de um negócio e passe a ser um alicerce essencial.
Tipos de migração de dados
Existem diversos tipos de migração de dados, mas três deles são mais conhecidos. Confira quais são:
- Migração de armazenamento: a migração de armazenamento é a mudança do local de determinados documentos. Normalmente, esse tipo ocorre quando uma empresa deseja concentrar os arquivos somente em um local, facilitando o acesso de todos os setores;
- Migração em nuvem: nesse caso, é realizada a troca de um armazenamento pela nuvem, ou seja, um armazenamento online. Ele também pode ser considerado uma troca de local (migração de armazenamento);
- Migração de aplicativos: a migração de aplicativos é considerada a mudança de servidores locais para a nuvem ou de uma nuvem para outra ou, ainda, a troca de um programa legado por um novo.
Passo a passo para fazer a migração de dados
Agora, você irá entender como fazer a migração de dados e quais passos são essenciais. Veja a seguir!
Passo 1: planejamento das etapas de migração
Antes de mais nada, entenda quais são os objetivos e necessidades da migração e deixe isso explicado para a equipe responsável. Com isso em mente, entenda quais dados serão migrados e para onde eles irão.
O planejamento das etapas de migração de dados é essencial para que seja entendido todos os detalhes, inclusive, como eles estão sendo coletados e monitorados atualmente.
A migração pode ser feita de duas maneiras:
Turn Key
É feita de uma só vez. Nela, os riscos são ampliados, mas o tempo de duração é reduzido. As equipes da empresa também são treinadas de uma vez para agilizar a utilização do novo local de armazenamento ou sistema;
Migração em etapas
Nesse tipo, a migração ocorre em etapas, de forma mais lenta e em diversas fases. Ele é utilizado, normalmente, por empresas que não tem pressa para a finalização da migração.
Passo 2: mapeamento de dados, documentação e definição da estratégia
Mapeamento de dados
Nessa fase é feito um roteiro detalhado para colocar as etapas em prática, comumente chamado de walkthrough. Ele é importante para a segurança da migração, de modo a evitar erros que possam surgir.
Documentação
É importante que seja registrado quais dados serão migrados, quais não serão e as condições dessa migração. O registro evita a perda de informações ou erros futuros.
Alguns pontos importantes que devem ser registrados são: indicação de metodologias e tecnologias, auxílio na identificação de gaps, tecnologias utilizadas nas fontes de dados e origem deles, reunião com envolvidos para definições e esclarecimento das principais dúvidas.
Definição de estratégia
A migração big bang, por exemplo, é feita de uma vez só, dentro de um tempo definido. Ela cria um período de inatividade, isto é, você não poderá movimentar os dados do seu negócio, mas permite que a tarefa seja concluída com mais rapidez.
Por outro lado, a migração trickle é mais lenta e comumente chamada de “migração em gotas”. É feita aos poucos, não interrompe totalmente o sistema e a rotina de trabalho mas demora mais tempo, por ser mais complexa.
Passo 3: definição de ferramentas e responsabilidades
Reforçando o passo anterior, é de extrema importância que a empresa responsável pelo processo defina quais serão os recursos e metodologias utilizadas na prática.
O ideal é que sejam escolhidas ferramentas que foquem na segurança e integridade dos dados e profissionais que sejam capazes de manter a rotina de migração.
Passo 4: implementação e desenvolvimento da migração
Nessa etapa, é colocado em prática o que foi planejado nos passos anteriores. Nela, ocorre a transferência propriamente dita, dentro das metodologias e ferramentas escolhidas.
A atenção durante a execução deve ser mantida para evitar problemas futuros. É uma tarefa que exige o engajamento de todos os envolvidos.
Integração da equipe
Integrar a equipe na etapa de implementação é o que vai garantir o melhor desempenho do novo sistema de dados escolhido. Crie meios de informar aos colaboradores, envolvidos direta ou indiretamente com a migração, ressaltando as mudanças e novas funcionalidades, bem como a importância de assegurar a integridade dos dados.
Passo 5: revisão e teste
Após a conclusão da etapa anterior, devem ser iniciados os processos de revisão e testes. Existem vários testes que podem ser executados e que atendem os mais diversos tipos de migração existentes.
Alguns exemplos de testes de migração de dados são: full volume test, low volume test e dress rehearsal. O importante aqui é focar no aprimoramento e correções para tornar a migração eficaz.
Passo 6: desativação do antigo sistema de dados
A etapa de desativação também precisa ser documentada no planejamento de migração. Após a fase de revisão, testes e aprimoramentos, é hora de desativar o antigo sistema que operava dentro do seu negócio.
Depois de realizar a desativação e treinar a equipe na utilização do novo sistema, o projeto pode ser dado como encerrado.
Migração de dados: realize um planejamento
Ao longo deste artigo, foram apresentados os principais passos para fazer uma migração de dados dentro do seu negócio, além dos riscos e cuidados que devem ser tomados ao longo do processo.
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