O que é blueprint e para que serve? Saiba como criar um projeto na prática!

Veja como atingir a experiência ideal do cliente com o blueprint e garanta processos otimizados!
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Blueprint é essencial na fase de planejamento para otimizar processos de negócios. Imagine que você está planejando uma reforma em sua residência. Antes de qualquer ação, você cria um esboço detalhado mostrando onde cada móvel será colocado, onde as novas tomadas serão instaladas e como os espaços serão organizados.

Esse plano detalhado é crucial para garantir que todos os envolvidos na reforma compartilhem a mesma visão e compreendam exatamente o que precisa ser feito.

De maneira similar, no mundo dos negócios e do design, o blueprint atua como um mapa, guiando as equipes via processos para alcançar a experiência ideal do cliente, sendo fundamental para projetos de desenvolvimento e melhorias de serviços.

Continue a leitura para entender melhor como aplicar no seu negócio!

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O que é blueprint?

Um blueprint, ou “plano de execução”, é uma ferramenta visual que detalha todos os processos e interações de um serviço, mostrando as relações entre diferentes componentes de serviço, incluindo as etapas visíveis ao cliente e as operações internas que suportam essa experiência.

A ideia é similar ao esquema arquitetônico usado na construção civil, mas aplicado ao design de serviços.

Exemplos práticos de blueprints em diferentes áreas

  • Tecnologia da Informação: em TI, um blueprint pode detalhar o processo de implementação de software, incluindo etapas de teste, integração de sistemas e treinamento de usuários. Esse mapeamento ajuda a garantir que todas as pessoas envolvidas, desde desenvolvedores até usuários finais, compreendam seus papéis e responsabilidades.
  • Hospitais: no ambiente hospitalar, blueprints são utilizados para mapear o fluxo de pacientes, desde o check-in até o tratamento e a alta, visando melhorar a eficiência. Aqui, o foco está em otimizar a experiência do cliente ao reduzir o tempo de espera e melhorar a qualidade do atendimento.
  • Indústria de hospitalidade: hotéis podem utilizar blueprints para visualizar o percurso do cliente desde a reserva até o check-out, identificando pontos de contato que podem ser melhorados para maximizar a satisfação do cliente.

Para que serve o blueprint?

Um blueprint serve como uma ferramenta estratégica que detalha todos os aspectos de um serviço ou processo, facilitando a compreensão, gestão e otimização deste.

Sua aplicabilidade se estende por diversas funções em uma organização, contribuindo para uma série de melhorias operacionais e na experiência do cliente.

Melhoria da experiência do cliente

O blueprint ajuda a garantir que cada ponto de interação com o cliente seja cuidadosamente planejado e otimizado para melhorar a customer experience.

Por exemplo, uma companhia aérea pode usar um blueprint para mapear toda a jornada do cliente, desde a compra do bilhete até o pós-voo, identificando oportunidades para minimizar inconvenientes e personalizar serviços.

Eficiência operacional

Ao visualizar todos os processos e suas interconexões, as empresas podem identificar gargalos e redundâncias nos serviços.

Um restaurante pode usar um blueprint para otimizar o fluxo de pedidos da cozinha para a mesa, garantindo que os pratos sejam entregues de maneira mais rápida e eficiente.

Inovação e desenvolvimento de serviços

Com um entendimento claro de todas as etapas de um serviço, as organizações podem inovar de maneira mais eficaz.

O uso de blueprints em bancos, por exemplo, pode revelar novas maneiras de integrar tecnologias digitais no processo de abertura de contas, tornando-o mais rápido e menos dependente de processos manuais.

Quando usar um blueprint?

Usar blueprints é ótimo em situações que exigem a clara compreensão e gerenciamento de processos complexos e interativos. Seu uso não está limitado a um setor específico, sendo uma ferramenta versátil aplicável em diversas circunstâncias.

Durante a fase de planejamento

Um blueprint é ideal para ser utilizado na fase de planejamento de um novo serviço ou produto. Ele permite que as equipes de design e gestão visualizem como diferentes elementos do serviço interagem e como o cliente final será afetado com as técnicas de design thinking, por exemplo.

Antes de um hotel inaugurar, a gerência pode criar um blueprint para todo o serviço de hospedagem, assegurando que cada aspecto da estadia do hóspede seja considerado e otimizado.

Na reestruturação de serviços existentes

Quando um serviço não está atendendo às expectativas dos clientes ou aos objetivos de negócio, um blueprint pode ajudar a identificar e solucionar problemas.

Por exemplo, uma empresa de telecomunicações enfrentando altas taxas de reclamações de clientes pode usar um blueprint para revisar e melhorar seu processo de atendimento ao cliente.

Implementação de novas tecnologias

Ao introduzir novas tecnologias em um ambiente de serviço existente, um blueprint pode ajudar a integrar essas tecnologias de maneira suave e eficiente.

Isso é visto em hospitais que implementam novos sistemas de registros médicos eletrônicos, em que um blueprint pode mapear a transição dos processos de papel para digitais, minimizando interrupções e resistências.

Como criar e utilizar um blueprint?

Criar um blueprint eficaz é um processo que envolve a análise detalhada de cada aspecto de um serviço, passando pelas etapas de design thinking — desde a interação inicial com o cliente até o pós-venda.

Confira nosso passo a passo detalhado sobre como criar e utilizar um blueprint para melhorar a eficiência e a experiência do cliente.

Etapa 1: Definição do escopo e objetivos

Antes de desenhar o blueprint, é fundamental definir claramente o escopo do serviço que será mapeado e os objetivos que se pretende alcançar com este exercício.

Determine o que você quer melhorar ou entender melhor, seja a experiência geral do cliente, um processo específico em uma operação maior ou a introdução de um novo serviço.

Exemplo: uma rede de cafeterias pode querer criar um blueprint para melhorar o tempo de serviço durante os períodos de pico. O objetivo seria reduzir o tempo de espera dos clientes e aumentar a satisfação geral do cliente.

Etapa 2: Mapeamento das interações principais

O próximo passo é mapear todas as interações principais que ocorrem entre o cliente e a organização ao longo do serviço. Isso inclui pontos de contato físicos e digitais, como visitas ao site, interações com aplicativos, chamadas telefônicas e interações face a face.

Exemplo: para o blueprint da cafeteria, as interações podem incluir o momento da entrada do cliente, o pedido no balcão, a preparação do pedido, a entrega do café e o pagamento.

Etapa 3: Identificação das linhas de visibilidade

As linhas de visibilidade separam as ações visíveis para os clientes daquelas que ocorrem nos bastidores. Isso ajuda a entender quais processos o cliente percebe e quais são internos, permitindo identificar áreas que necessitam de melhorias para otimizar a experiência do cliente.

Exemplo: no caso da cafeteria, a linha de visibilidade pode mostrar que, enquanto o pedido e a entrega do café são visíveis, a preparação é um processo interno.

Etapa 4: Inclusão dos pontos de contato e evidências físicas

Inclua no blueprint todos os pontos de contato nos quais o cliente interage com o serviço, bem como as evidências físicas associadas a esses pontos de contato.

Evidências físicas incluem qualquer elemento tangível que o cliente vê, toca ou recebe como parte do serviço devem ser consideradas.

Exemplo: na cafeteria, as evidências físicas podem incluir o menu, os copos de café, a decoração do estabelecimento e o recibo.

Etapa 5: Detalhamento dos processos de suporte

Mapeie os processos de suporte que ocorrem nos bastidores e são essenciais para a entrega do serviço. Isso inclui ações internas que suportam as interações com o cliente.

Exemplo: para a cafeteria, isso pode incluir o estoque de ingredientes, a manutenção das máquinas de café e o treinamento dos funcionários.

Etapa 6: Análise e melhoria

Utilize o blueprint completo para analisar o serviço atual e identificar áreas de melhoria. Veja onde os processos podem ser mais eficientes, a experiência do cliente pode ser melhorada e novas tecnologias, implementadas.

Exemplo: a análise do blueprint da cafeteria pode revelar que a reorganização do balcão de pedidos e a implementação de um sistema de pedidos digitais reduzem significativamente o tempo de espera.

Etapa 7: Implementação e feedback

Após as melhorias serem identificadas, implemente as mudanças e monitore os resultados. Solicite feedback dos clientes e ajuste o blueprint conforme necessário para refinar continuamente o serviço.

Exemplo: após a introdução do sistema de pedidos digitais, a cafeteria poderia realizar pesquisas de satisfação para entender a reação dos clientes e fazer ajustes finos no processo.

FAQ: Perguntas frequentes sobre blueprints

O que é um blueprint em gestão de serviços?

Um blueprint é um diagrama visual que mapeia todos os processos e interações de um serviço, destacando as ações visíveis ao cliente e as operações internas que suportam essas ações.

Quando devo criar um blueprint para meu negócio?

  • Durante a fase de planejamento de um novo serviço.
  • Ao reestruturar um serviço existente para melhorar a eficiência ou a experiência do cliente.
  • Quando introduzir novas tecnologias que impactam os processos de serviço existentes.

Como um blueprint pode melhorar a experiência do cliente?

  • Mapeando cada ponto de contato para identificar e resolver problemas.
  • Garantindo que todos os aspectos do serviço sejam projetados para maximizar a satisfação do cliente.
  • Facilitando a introdução de melhorias contínuas baseadas no feedback dos clientes.

Quais elementos são essenciais em um blueprint?

  • Pontos de interação do cliente.
  • Consideração da persona.
  • Linhas de visibilidade que separam as ações visíveis ao cliente das operações internas.
  • Evidências físicas que o cliente vê ou recebe.
  • Processos de suporte que ocorrem nos bastidores.

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Assim como uma reforma bem planejada transforma uma casa, um blueprint bem desenvolvido pode revolucionar a maneira como uma empresa opera.

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