O que fazer com o lucro da empresa? Descubra 4 possibilidades

Afinal, o que fazer com o lucro da empresa? Confira 4 possibilidades para o seu negócio.
Navegação Rápida
Navegação Rápida

Empreender é uma tarefa bastante desafiadora e não apenas para quem está começando. Quando o negócio começa a finalmente apresentar resultados positivos, boa parte dos gestores fica com a mesma dúvida: o que fazer com o lucro da empresa? Afinal, usar esse recurso da melhor forma possível pode fazer toda a diferença para o futuro da organização.

Neste artigo, você vai conhecer 4 possibilidades para administrar o lucro da empresa. Continue a leitura e descubra como cada uma delas pode impactar positivamente o andamento dos seus negócios.

Banner IODE-PMES top

O que fazer com o lucro da empresa?

Da construção de uma reserva de emergência até o pagamento de dívidas, há diversas opções do que fazer com o lucro da empresa. Confira 4 possibilidades e entenda como elas podem impactar o negócio.

1. Investir no capital de giro da empresa

Para que as principais atividades de um negócio possam ser desenvolvidas plenamente, é preciso arcar com uma série de custos operacionais: salários, matéria-prima, licença de softwares, impostos, manutenções, entre outros.

O capital de giro é o valor em dinheiro que sobra quando essas despesas (passivos) são deduzidas dos recursos que a empresa consegue utilizar a curto prazo. Esse é um importante indicador da saúde financeira de um negócio, pois revela a capacidade que uma organização tem de cumprir com suas obrigações.

Investir em capital de giro significa direcionar uma parcela dos lucros para a ampliação da quantidade de ativos circulantes dinheiro em caixa, aplicações e investimentos de curto prazo, mercadorias que podem ser vendidas rapidamente, etc.

Essa estratégia garante que a empresa seja capaz de sustentar os custos de sua operação em momentos de queda nas vendas ou de crise econômica.

2. Aumentar a reserva de emergência

Assim como o capital de giro, a reserva de emergência é um recurso financeiro que pode ser usado para lidar com instabilidades no negócio. A diferença é que, enquanto o primeiro é destinado às despesas cotidianas do negócio, o segundo deve ser usado com gastos inesperados, como:

  • multas;
  • inflação imprevista;
  • processos;
  • desastres naturais;
  • manutenções não planejadas;
  • aumento de impostos;
  • danos acidentais;
  • cancelamento de contratos importantes.

Destinar os lucros à reserva de capital permite que a empresa lide com situações extraordinárias sem comprometer o orçamento.

3. Fazer investimentos com o lucro da empresa

Uma das principais recomendações do que fazer com o lucro da empresa é reinvestir o valor no próprio negócio.

Aprimorar a infraestrutura, contratar mais funcionários e adquirir equipamentos mais eficientes aumenta a capacidade produtiva da organização. Assim, é possível colocar mais unidades de uma mercadoria à venda ou estender a cobertura de um serviço para outras regiões, por exemplo.

Nesse sentido, o marketing e a publicidade podem ajudar a impulsionar as vendas e, consequentemente, aumentar o lucro da empresa. Além disso, esse é um investimento fundamental para quem está começando e quer conquistar a atenção do público.

Ademais, é interessante investir em pesquisa e no desenvolvimento de novos produtos, especialmente em setores que evoluem rapidamente, como o de tecnologia. A inovação faz com que a empresa ganhe destaque no mercado, atraia novos clientes e se mantenha competitiva perante a concorrência.

Outra possibilidade é investir os lucros no mercado financeiro. Hoje, vários bancos e corretoras oferecem contas para pessoas jurídicas, permitindo que as empresas possam aplicar seu dinheiro nos investimentos disponíveis para ter rentabilidade. Confira, a seguir, algumas opções.

Investimentos de curto prazo

Geralmente, investimentos de curto prazo são aqueles em que o dinheiro fica aplicado por um prazo de até 12 meses. Nessa categoria, os ativos mais indicados são aqueles que apresentam alta liquidez ou seja, podem ser resgatados rapidamente e baixo risco.

Trata-se de aplicações como:

  • CDB (Certificado de Depósito Bancário) de liquidez diária: funciona como um empréstimo, em que a empresa fornece dinheiro ao banco e recebe o valor corrigido por uma taxa de juros. Os CDBs de liquidez diária são aqueles nos quais o saldo pode ser resgatado em até 1 dia útil;
  • Tesouro Direto: parecido com o CDB, é um investimento gerenciado pelo Governo Federal. Por isso, é uma das opções mais seguras que existem no mercado financeiro;
  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio): é como emprestar dinheiro para o setor imobiliário ou para o agronegócio. Esses investimentos chamam a atenção por serem isentos de Imposto de Renda.

Investimentos de longo prazo

Os investimentos de longo prazo são aqueles em que, idealmente, o dinheiro fica aplicado por muitos anos. Nesse caso, podem ser tanto investimentos de renda fixa quanto de renda variável, dependendo da estratégia da empresa. Entenda:

  • Investimentos de renda fixa de longa duração: são opções nas quais a rentabilidade é definida no momento em que a aplicação é feita. Os investimentos mencionados anteriormente se encaixam nessa definição — a diferença é o tempo em que o dinheiro fica guardado;
  • Investimentos em renda variável: essa categoria engloba investimentos como ações, fundos imobiliários e fundos cambiais (atrelados a moedas estrangeiras). São opções em que a rentabilidade é incerta, uma vez que as cotações oscilam constantemente. Logo, são recomendados para quem tem experiência no mercado financeiro e está disposto a correr riscos. O indicado é investir em ações de empresas promissoras e em moedas que possam se valorizar ao longo do tempo.

4. Quitar as dívidas do negócio

Quando uma empresa é criada, é comum que seus fundadores recorram aos empréstimos bancários para financiar o início da operação. Em outro momento, talvez tenha sido necessário parcelar o pagamento de matéria-prima por não haver saldo disponível no caixa.

Os lucros do negócio podem ser usados para quitar essas dívidas e, em casos extremos, até mesmo evitar a falência da empresa. Por fim, ao fazer pagamentos de parcelas de forma antecipada, você também pode obter algum desconto no valor. Verifique essa possibilidade com o credor.

Quanto devo guardar do lucro da empresa?

O que fazer com o lucro da empresa é uma decisão que depende de uma série de fatores. O ideal é direcionar os recursos para onde há mais urgência — como o pagamento de uma dívida prestes a vencer — e analisar de perto as finanças do negócio.

A parcela dos lucros que deve ser guardada também varia de acordo com o contexto da organização. A recomendação de especialistas é de que o montante guardado seja o suficiente para cobrir de 6 a 12 meses dos custos da empresa.

Agora que você já sabe o que fazer com o lucro da empresa, descubra como um sistema ERP para gestão financeira pode transformar o seu negócio poupando tempo, integrando dados e unificando a operação. Conheça as soluções da Omie.

Banner Teste grátis agora end
Compartilhe este post
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Banner lateral teste grátis
Conteúdos relacionados
emissão de nota fiscal
Confira nosso guia prático para a emissão de nota fiscal e descomplique a rotina fiscal da sua empresa!