A sangria no caixa é uma prática comum em estabelecimentos comerciais e tem o objetivo de melhorar o controle financeiro diário. É uma ação necessária para evitar o acúmulo excessivo de dinheiro no caixa, garantindo a segurança e facilitando o controle das finanças da empresa.
Nesse artigo, vamos explicar o que é sangria no caixa, como ela funciona, quem precisa adotar essa prática e a importância de aplicá-la corretamente para a saúde financeira do seu negócio.
Continue lendo para entender como esse processo pode ajudar a melhorar a gestão financeira da sua empresa!
O que é sangria no caixa?
A sangria no caixa é o procedimento de retirada de parte do dinheiro acumulado no caixa durante o expediente. Essa retirada é feita para evitar que grandes quantias de dinheiro fiquem armazenadas no caixa, reduzindo o risco de perdas ou furtos e facilitando o controle financeiro.
Em termos práticos, a sangria ajuda a manter o valor do caixa equilibrado e dentro de um limite seguro para o dia a dia do negócio. O valor retirado durante a sangria é guardado em um local mais seguro, como um cofre, ou depositado diretamente em uma conta bancária.
Quem precisa fazer sangria no caixa?
A sangria no caixa é recomendada para qualquer tipo de negócio que lida com vendas diárias e movimentação constante de dinheiro, como:
- lojas de varejo;
- supermercados;
- restaurantes e bares;
- postos de gasolina;
- pequenos comércios e quiosques.
Nesses tipos de estabelecimentos, a movimentação de dinheiro é constante e, sem o controle adequado, o caixa pode acumular grandes quantias, o que aumenta o risco de furtos e erros no fechamento diário.
Quando é necessário fazer a sangria no caixa?
A sangria deve ser feita sempre que o valor acumulado no caixa ultrapassar um limite que o empresário considere seguro para as operações do dia. Esse limite pode variar conforme o tipo de negócio, o volume de vendas diárias e o valor médio das transações.
Algumas situações em que é necessário realizar a sangria no caixa incluem:
- Aumento no volume de vendas: em dias de maior movimento, como promoções ou datas comemorativas, é comum que o caixa acumule grandes quantias de dinheiro, sendo necessário realizar a sangria várias vezes ao dia;
- Fechamento parcial do caixa: em negócios com vários turnos de trabalho, a sangria pode ser feita ao final de cada turno para manter o controle de quanto dinheiro foi movimentado por cada equipe;
- Segurança financeira: a sangria reduz a quantidade de dinheiro disponível no caixa, ajudando a proteger o negócio contra furtos e facilitando o controle do sistema de fluxo de caixa diário.
Como fazer a sangria no caixa?
Saber o que é sangria no caixa e como fazer de forma correta e organizada é fundamental para garantir o controle financeiro do negócio. Veja o passo a passo!
1. Defina um limite de caixa
Antes de começar, é importante que o empresário defina um limite máximo de dinheiro que pode ficar no caixa. Esse valor deve ser baseado no volume de vendas do negócio e nas necessidades operacionais do dia. Quando o valor acumulado ultrapassar esse limite, é hora de fazer a sangria.
2. Registre o valor retirado
Ao fazer a sangria, registre o valor exato que está sendo retirado do caixa. Esse registro deve ser feito manualmente em um caderno ou, preferencialmente, em um sistema de gestão financeira. Esse controle ajuda a garantir que todas as movimentações estão documentadas e evita erros no fechamento do caixa.
3. Guarde o valor retirado em um local seguro
O dinheiro retirado durante a sangria deve ser armazenado em um local seguro, como um cofre ou depositado diretamente em uma conta bancária. O importante é garantir que o valor esteja protegido e que não haja risco de perda ou furto.
4. Faça o fechamento de caixa
Ao final do expediente, é fundamental realizar o fechamento de caixa com base nas sangrias realizadas ao longo do dia. O fechamento de caixa deve incluir o saldo inicial, as entradas e saídas registradas durante o expediente, e os valores retirados nas sangrias.
Qual a importância da sangria no caixa?
A sangria no caixa é uma prática essencial para evitar riscos financeiros e garantir a segurança do dinheiro em circulação. Ao realizar a sangria de forma regular, o empreendedor evita o acúmulo excessivo de dinheiro no caixa, o que reduz o risco de furtos e erros no fechamento diário.
Dessa forma, a sangria facilita o fechamento de caixa ao final do expediente, garantindo que todas as movimentações financeiras estejam devidamente registradas e organizadas.
Outro ponto importante é que a sangria melhora a gestão do fluxo de caixa da empresa. Ao retirar o valor excedente e registrar essas movimentações, o empreendedor tem uma visão mais clara de quanto dinheiro está disponível para cobrir despesas operacionais e planejar novos investimentos.
Como um sistema de controle de caixa pode ajudar?
Adotar um sistema de controle de caixa pode simplificar e automatizar o processo de sangria, ajudando o empreendedor a manter um controle preciso das movimentações financeiras. Um bom software de fluxo de caixa permite que todas as sangrias sejam registradas automaticamente, gerando relatórios detalhados que ajudam na tomada de decisões.
Um sistema de gestão financeira como o Omie facilita não apenas o processo de sangria no caixa, mas também todo o controle do demonstrativo de fluxo de caixa (DFC), desde o registro das receitas e despesas até a geração de relatórios financeiros que ajudam a manter a empresa organizada e eficiente.
Se você deseja melhorar o controle financeiro do seu negócio e tornar a sangria no caixa mais eficiente, o sistema Omie oferece as melhores soluções em gestão financeira, automatizando processos e garantindo mais segurança e praticidade para a sua empresa. Confira as soluções Omie para empreendedores!
