O que é empreendedorismo cultural? Entenda sua importância e conheça os tipos!

É possível abrir uma empresa e, ao mesmo tempo, desenvolver a cultura e a sociedade? Sim, a partir do empreendedorismo cultural. Saiba mais detalhes sobre esse empreendedorismo, sua importância e como começar o seu negócio.
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Você já ouviu falar sobre o empreendedorismo cultural? Esse modelo de negócio vem ganhando cada vez mais destaque no mercado. Isso porque, a partir dele, é possível manter um negócio lucrativo e ainda impactar positivamente o local e sua história. 

Se esse tema despertou o seu interesse, continue a leitura! Neste conteúdo você irá descobrir tudo o que precisa sobre o assunto, além de conferir dicas para começar seu próprio negócio. Vamos lá!

O que é empreendedorismo cultural?

O empreendedorismo cultural é usar ideias de negócio para criar projetos que tragam impacto social e econômico na área da cultura. Eles são impulsionados pela economia criativa, que engloba atividades voltadas à arte, design e tecnologia.

Assim como o empreendedorismo tradicional busca criar e desenvolver negócios com o objetivo de gerar lucro e crescimento econômico, um empreendedor cultural visa criar projetos e iniciativas culturais para gerar mais impacto social e econômico.

Em outras palavras, é como criar um negócio, mas em vez de focar só no lucro, busca também beneficiar a sociedade através da cultura.

Quais as principais características do empreendedorismo cultural?

O empreendedorismo cultural se caracteriza a partir da abordagem empreendedora que se concentra na criação, desenvolvimento e gestão de negócios que integrem elementos culturais, artísticos e criativos.

O processo de criação segue o mesmo de uma empresa tradicional, mas com alguns pontos que diferencia as suas abordagens de negócio. Confira abaixo quais são eles:

Cultura e Negócios Juntos

O empreendedorismo cultural mistura arte e cultura com estratégias de negócios para alcançar tanto a expressão criativa quanto o sucesso comercial.

Diversidade de Áreas

Abrange uma grande variedade de setores criativos, desde artes tradicionais até tecnologias modernas, como música, artes visuais, literatura, design, cinema, entretenimento digital e turismo cultural.

Valor cultural e social

Além do lucro, empreendedores culturais querem promover a cultura, diversidade e envolvimento comunitário. Eles contribuem para o desenvolvimento cultural e social.

Por que o empreendedorismo cultural é importante? 

Os negócios são os grandes motores da economia. Entretanto, nem sempre os benefícios para a sociedade são proporcionais à geração de capital. Por isso o empreendedorismo cultural é tão importante. 

A importância do empreendedorismo, neste caso, não apenas enriquece a vida das pessoas, mas também:

  • Estimula a criatividade e inovação: incentivando artistas a buscar soluções inovadoras para desafios culturais e sociais.
  • Gera renda e emprego local: contribuindo para empregos diretos e indiretos, como galerias de arte, estúdios musicais e estabelecimentos gastronômicos.
  • Impulsiona o turismo cultural: criando experiências atraentes para turistas, destacando a herança cultural e expressões artísticas locais.
  • Promove a conscientização e mudanças sociais: utilizando plataformas para abordar questões sociais, políticas e ambientais, promovendo a conscientização e a mudança positiva.
  • Revitaliza as comunidades: atuando como incentivador na revitalização de áreas urbanas e transformando espaços abandonados em locais vibrantes de expressão cultural.

Tipos de empreendedorismo cultural

Assim como existem diferentes tipos de empreendedorismo, também existem diferentes áreas que você pode explorar, investir e montar seu negócio. Entre eles estão:

  • Artes Visuais e Design: pintura, escultura, fotografia, ilustração, design gráfico, arte digital e artesanato.
  • Música e Entretenimento: produção musical, apresentação musical, produção de shows/festivais, gravação de áudio e composição de trilhas sonoras.
  • Audiovisual e Cinema: produção de filmes/documentários, animação, edição de vídeo, distribuição cinematográfica e conteúdo para plataformas online/streaming.
  • Literatura e Publicação: escrita/autoria, edição de livros, publicação independente e livros digitais/e-books.
  • Performances ao Vivo: teatro, dança, circo e espectáculo ao vivo, em geral.
  • Moda e Design Têxtil: design de moda, confecção de roupas, acessórios/joias e design de tecidos.
  • Gastronomia e Culinária Criativa: criação de pratos inovadores, estabelecimentos gastronômicos únicos, e eventos/festivais culinários.
  • Turismo e Experiências Culturais: tours culturais/históricos, visitas a museus/locais culturais e Interação com comunidades locais.
  • Produção e Promoção de Eventos Culturais: festivais de arte/música, exposições culturais e eventos de entretenimento ao vivo.

Exemplos de empreendedorismo cultural

No Brasil, temos ótimos empreendedores criativos que ganharam destaque nacional através de suas marcas. Abaixo, trouxemos três referências para você se inspirar.

Rita Wainer

Empreendedora de sucesso, ela fundou a marca Farm, uma renomada grife de moda que tomou conta do país (e de outros lugares do mundo) ao incorporar elementos da cultura brasileira em suas criações.

Oskar Metsavaht

Médico, estilista e empresário, ele fundou a marca Osklen, reconhecida por seu compromisso com a sustentabilidade e inspiração na cultura brasileira.

Adriana Barbosa

É a fundadora da Feira Preta, também considerada um tipo de empreendedorismo feminino, é uma marca que começou como um brechó e se tornou a maior feira de cultura negra da América Latina. Hoje, celebra a cultura afro-brasileira por meio de arte, moda, música e gastronomia.

Dicas para começar em empreendedorismo cultural 

Já deu para perceber que o mundo do empreendedor cultural é cheio de oportunidades e está em constante crescimento. Se você quer seguir por esse caminho, dá uma olhada nas dicas de empreendedorismo que preparamos para você começar:

  1. Identifique sua paixão e especialidade: pense no tipo de expressão criativa que você quer promover.
  2. Desenvolva suas habilidades criativas: aprimore suas habilidades artísticas ou considere cursos e workshops para desenvolvê-las.
  3. Pesquise o mercado: analise tendências, público-alvo e lacunas no campo cultural.
  4. Defina sua proposta única de valor: destaque o que torna seu projeto cultural especial e original.
  5. Crie um plano de negócios: estabeleça metas, estratégias de marketing, análise de concorrência, orçamento e projeções financeiras.
  6. Encontre parceiros e investidores: busque colaborações com artistas, criativos e possíveis investidores para agregar valor aos seus projetos.

Com diferentes formas, o empreendedorismo cultural não apenas preserva tradições, mas também impulsiona inovações culturais. Com ele, é possível criar um negócio que vai além de lucros, mas que impacte positivamente a sociedade. 

Para iniciar essa jornada empreendedora e garantir uma gestão eficiente do seu negócio cultural, conheça o Sistema ERP online, integrado e sem complicação da Omie. Com ele, você se concentra no que realmente importa: a expressão criativa, deixando o sistema cuidar dos aspectos administrativos e financeiros. 

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