Ativo circulante e não circulante: entenda a diferença e quais os tipos!

Quais são as diferenças entre ativo circulante e não circulante? Aprenda como identificar cada um para fazer um bom controle financeiro.
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O sucesso de um empreendimento está ligado a uma gestão eficiente de seus recursos e eficiência contábil. Assim, ao fazer o balanço patrimonial dos seus clientes, é fundamental compreender as contas da organização, entre elas o ativo circulante e não circulante.

A importância se dá devido a diversos desafios que podem afetar os negócios ao longo dos anos, como expansão da operação ou crises econômicas. Nesses momentos, a organização da contabilidade permite ao gestor saber se há capital disponível para uso.

Neste artigo, você aprenderá em detalhes sobre ativo circulante e não circulante, diferença entre eles, tipos de ativos e exemplos para oferecer um serviço mais completo às empresas atendidas pelo seu escritório.

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Qual a função dos ativos circulantes e não circulantes?

Os ativos de uma empresa representam valores disponíveis em contas bancárias, aplicações em investimentos que podem ser resgatadas e qualquer tipo de bem que pode ser vendido e, portanto, convertido em dinheiro.

São bens e direitos que garantem que o negócio possa cumprir compromissos, manter o pleno funcionamento da sua operação e proporcionar um crescimento sustentável.

Dessa forma, os ativos aparecem no relatório financeiro da organização e compõem, em conjunto com a receita, a parcela positiva do lançamento contábil do negócio. 

Qual a diferença entre ativo circulante e não circulante? 

A depender do tempo que levam para serem transformados em dinheiro (de acordo com sua liquidez), os ativos são divididos em duas categorias: circulantes e não circulantes. 

O ativo circulante pode ser convertido em dinheiro a curto prazo, geralmente em até 12 meses da data do balanço. Por outro lado, os ativos não circulantes levam mais tempo para serem transformados em verba, superando o prazo de 12 meses. 

Exemplos de circulantes e não circulantes

Ao fazer a gestão de ativos do seu cliente, é essencial saber exatamente do que se trata cada uma das contas. Abaixo, você acompanha exemplos desses bens e direitos.

Ativos circulantes

  • contas a receber dos clientes;
  • contas de disponibilidade (dinheiro em caixa e recursos disponíveis em conta bancária);
  • estoque;
  • matérias-primas;
  • impostos a recuperar;
  • investimento de curto prazo.

Ativos não circulantes

  • imóveis;
  • mobília; 
  • veículos; 
  • equipamentos;
  • investimentos de longo prazo;
  • maquinário;
  • patentes;
  • valor da marca.

Importância dos ativos circulantes e não circulantes 

Entre os serviços contábeis, estão a elaboração do balanço patrimonial e a classificação dos ativos circulantes e não circulantes, contabilizados como propriedade da empresa. 

Logo, é necessário que o contador entenda sobre esses valores e sua importância para orientar melhor seus clientes. Isso porque é essencial fazer a gestão de ativos para que a empresa possa gerar receita, manter um ritmo de crescimento e torná-la atrativa para os investidores. 

Ao compreender quais são os bens e direitos da organização, é possível tomar decisões mais estratégicas.

Os ativos podem ser usados em diferentes momentos segundo a necessidade do negócio. Para financiar um projeto que será iniciado no futuro, a empresa pode colocar à venda bens de baixa liquidez, como imóveis, já que o dinheiro não precisa ser usado imediatamente.

No entanto, se ocorrer uma crise no setor e as atividades ficarem comprometidas, pode ser necessário recorrer a investimentos de alta liquidez para arcar com as despesas da operação e manter a linha de produção ativa.

Quais os tipos de ativos não circulantes e circulantes?

Para fazer uma boa gestão contábil na empresa, considerando os diferentes tipos de orçamento, é preciso conhecer as classificações de ativo circulante e não circulante.

Tipos de ativos circulantes

Entenda melhor cada tipo de ativo circulante a seguir.

Ativo circulante líquido

Valores que podem ser usados imediatamente pela empresa, sem gerar prejuízos para suas finanças. Esse indicador mostra aos possíveis investidores que a empresa é financeiramente saudável e consegue cumprir com seus compromissos de curto prazo.

Ativo circulante cíclico

Também chamado de ativo regular, se refere aos processos desenvolvidos diariamente pela empresa e que sofrem alterações pela sazonalidade ou segundo a etapa do ciclo de produção em que o negócio se encontra.

Exemplo: negócios do segmento de chocolates vendem mais do que a média na Páscoa.

Ativo circulante operacional

São os ativos relacionados ao funcionamento da operação da empresa, como as matérias-primas e o estoque. Contempla  os ativos necessários para que o processo de fabricação possa ser colocado em prática.

Tipos de ativos não circulantes

Assim como os ativos circulantes, os ativos não circulantes podem ser divididos em subgrupos.

Ativo não circulante realizável a longo prazo

Ativo que costuma ter um tempo de espera superior a 12 meses ou indeterminado. Assim, não está disponível para ser usado agora, mas estará no futuro. 

Exemplos: empréstimos, adiantamentos, devolução de impostos, aplicações em investimentos e duplicatas a receber.

Investimentos de médio e longo prazo

Um exemplo claro são títulos públicos e privados de renda fixa com liquidez no vencimento. Isso significa que os valores só podem ser resgatados com o lucro obtido após o prazo determinado pela instituição que oferta o investimento.

Ativo não circulante imobilizável

São bens tangíveis, como ferramentas de trabalho, móveis, equipamentos, máquinas, imóveis e veículos. Esse tipo de ativo requer que a empresa acompanhe com atenção a depreciação, já que bens físicos sofrem desgastes conforme são usados.

Ativo não circulante intangível

Ao contrário dos bens tangíveis, o ativo não circulante intangível é uma propriedade da empresa que possui valor financeiro, mas não é um bem físico, como softwares, clientes, patentes e o valor da marca.

O que são passivos circulantes e não circulantes?

O balanço da empresa é composto por ativos e passivos. Assim, os passivos circulantes e não circulantes são as despesas e obrigações financeiras que uma empresa tem. 

O passivo circulante se refere às dívidas e compromissos que precisam ser quitados em curto prazo (até 12 meses), como empréstimo com vencimento próximo, compra de insumos e contas a pagar.

Já o passivo não circulante se refere às despesas futuras, ou seja, obrigações de longo prazo, que podem ser quitadas em um período superior a 12 meses, como empréstimos com vencimento a longo prazo e compras parceladas em mais de vezes.

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Perguntas frequentes sobre ativo circulante e não circulante

Saiba mais sobre o que é ativo circulante e não circulante, acompanhando as respostas para as perguntas mais comuns sobre o assunto.

Máquinas e equipamentos: ativo circulante ou não circulante?

As máquinas e equipamentos são considerados ativos não circulantes, pois não são ativos que podem ser convertidos em dinheiro em um curto prazo.

Estoque é ativo circulante?

Quando se fala em estoque, matérias-primas que serão utilizadas em um curto espaço de tempo e dinheiro em caixa, estamos nos referindo ao ativo circulante.

Cliente é ativo circulante?

É errado considerar o cliente um ativo circulante. Na verdade, as contas a receber dos clientes (em um curto período ou até 12 meses) que são os ativos circulantes da empresa.

Como calcular ativo circulante e não circulante?

O ativo circulante é a soma de valores, como dinheiro em caixa, dinheiro em conta bancária, contas a receber em curto prazo e matérias-primas. Já para calcular os ativos não circulantes, é preciso subtrair os ativos circulantes dos ativos totais da empresa.

Qual a diferença entre ativo circulante e passivo circulante?

O ativo circulante são bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro em menos de 12 meses, já o passivo circulante são as despesas da empresa que precisam ser pagas nesse mesmo período.

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Para fazer uma boa gestão contábil dos seus clientes, considerando os ativos e passivos do negócio, o ideal é contar com o Sistema Omie. Você automatiza as tarefas e integra os dados dos clientes em uma única plataforma, otimizando, por exemplo, a geração de relatórios.

Portanto, fica mais fácil lançar as contas de ativo circulante e não circulante no balanço patrimonial e em outros demonstrativos, pois você passa a ter facilidade para obter as informações, aprimorando a qualidade dos serviços prestados pelo seu escritório.

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