O que é fintech e quais os tipos no mercado financeiro?

A fintech é uma empresa que traz soluções para o mercado financeiro, oferecendo vantagens para pessoas físicas e jurídicas.
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Devido à necessidade de transformação digital nas empresas, tornou-se indispensável saber o que é fintech e todo seu impacto no mercado financeiro. São empresas que trazem soluções tecnológicas e simplicidade para a realização das transações financeiras.

Então, é interessante que os empreendedores conheçam o funcionamento das fintechs, suas diferenças, entre outros detalhes dessas instituições que se tornaram tendência. Continue a leitura e saiba mais.

O que é fintech?

O termo fintech surgiu a partir da combinação de duas palavras em inglês: financial, que significa financeiro, e technology, de tecnologia. Mas é um conceito que vai muito além, sendo usado para definir startups financeiras que desenvolvem produtos totalmente digitais, ou seja, que têm a tecnologia como principal diferencial.

Além disso, o termo está em alta devido ao surgimento cada vez maior de empresas do setor financeiro com essa proposta. Segundo estudo da Finnovation, que mostra o mapa de fintechs brasileiras, em 2021, havia 1.021 fintechs funcionando no país, sendo, portanto, um número expressivo no segmento.

A fintech é uma empresa de tecnologia financeira que traz soluções variadas, prezando sempre pela simplicidade. Isso porque o cliente pode controlar os produtos inteiramente a partir do seu smartphone, sendo uma opção incrível para quem não tem tempo de estar sempre na agência bancária resolvendo problemas. 

Você consegue, de onde estiver, aumentar e reduzir o limite do seu cartão de crédito – dentro do próprio aplicativo de forma rápida, sem precisar entrar em contato com o banco e sem passar por todo aquele processo burocrático.

Não é um banco digital

É importante saber que um banco digital e uma fintech não são a mesma coisa. Um banco digital nada mais é do que uma instituição financeira que atua 100% online, em que todas as atividades podem ser realizadas via aplicativos de celular ou computador.

Para uma fintech ser um banco é preciso atender a uma série de exigências e algumas normas do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), além de estar registrada como uma instituição financeira no Banco Central. Esse tipo de regulamentação é importante para garantir a confiabilidade das atividades.

Há diferença entre startup e fintech?

A startup é um modelo de negócio inovador, que tem como objetivo ser de baixo custo, com crescimento escalável. Nesse sentido, atinge um segmento de mercado focado em resultados, visando desburocratizar processos e propor soluções.

Assim, as fintechs são startups específicas do mercado financeiro. Logo, seguem a mesma linha de uma startup, conseguindo uma proximidade melhor com seus clientes, com assessoria e atendimento mais personalizados, taxas menores e inúmeras outras vantagens para facilitar o modo de lidar com as finanças corporativas e pessoais.

Quais são as vantagens de uma fintech?

Com as fintechs, os consumidores ganharam acesso mais facilitado a serviços financeiros e maior agilidade de atendimento. Com isso, o mercado ganhou maior poder de negociação e personalização dos produtos ao perfil do cliente. Confira mais vantagens a seguir.

Menos burocracia

O sistema de funcionamento das fintechs, com o processo todo automatizado, online e com uso de informações disponibilizadas pelo Open Banking possibilitou diminuir as etapas de liberação de produtos financeiros.

Ademais, elas têm uma carteira de produtos mais reduzida, facilitando a escolha do cliente. Foi um ganho para o consumidor e para o mercado, já que diminuiu a burocracia e o tempo de atendimento, gerando mais qualidade e agilidade no processo financeiro.

Custo reduzido

O consumidor comemorou o custo reduzido de ser um cliente de uma startup fintech. Com funcionamento virtual, sem necessidade de agência física, o custo das operações financeiras reduziu bastante. O que possibilitou tarifa zero em muitos produtos e um melhor poder de negociação de empréstimos, financiamentos, anuidades de cartões e taxas.

Atendimento mais próximo

Nas fintechs, o atendimento aos clientes é mais personalizado do que nas agências bancárias. O sistema é intuitivo para o autoatendimento ser simples e rápido. Além disso, é mais fácil esclarecer as dúvidas com múltiplos canais de contato.

Em resumo, o processo é mais humanizado, com simplificação de etapas, focado na qualidade dos serviços e no bem-estar dos clientes, não só buscando efetuar vendas a qualquer custo.

Tecnologia avançada

As fintechs usam o melhor da tecnologia para atenderem seus clientes. Uma delas é a possibilidade de usar o PIX para transferências sem custo, além de aplicativos para smartphones, emissão de boletos via QR Code e cartões virtuais.

A cada dia surgem novas possibilidades e o ambiente digital facilita ainda mais a vida dos clientes das fintechs, pela praticidade e agilidade de atendimento.

Tipos de fintechs no mercado financeiro

Quando se fala em fintechs, é interessante entender que existem instituições com finalidades diferentes. Veja a seguir.

Fintechs de pagamento

São fintechs voltadas para simplificar ações de compra e venda, oferecendo aos clientes máquinas de cartão e cartão de crédito com condições vantajosas, como ausência de anuidade.

Fintechs de crédito

São instituições que trazem soluções de tecnologia financeira para a realização de empréstimos, tendo como característica a agilidade na análise de risco crédito e, em muitos casos, a possibilidade de juros menores.

Fintechs de crowdfunding

São plataformas online na qual pessoas físicas ou jurídicas podem conseguir financiamento coletivo para suas ideias e projetos.

Fintechs de Bitcoins

São fintechs que têm o papel de intermediar as operações de compra e venda de criptomoedas, facilitando essas transações.

Fintechs de controle financeiro

São as empresas tecnológicas que vêm com a proposta de auxiliar as pessoas na organização financeira, com recursos intuitivos e fáceis de usar por aplicativo.

Fintechs de investimento

São fintechs que oferecem diferentes opções de investimento (mercado financeiro, imobiliário, câmbio e criptomoeda) com soluções mais práticas e menos burocráticas para quem quer fazer o dinheiro render.

Exemplos de fintechs

Para contextualizar um pouco mais o tema, vamos conferir alguns exemplos práticos de fintechs que conquistaram seu espaço no mercado brasileiro:

  • C6 Bank — tem uma sede em São Paulo (SP) e outra em Nova York (EUA), com autorização do Banco Central para operar no Brasil. Oferece aos clientes a conta digital (inclusive para menores de 18 anos), conta PF sem tarifas, cartão de crédito com programa de pontos, máquina de cartão e muito mais.
  • Pic Pay — app de pagamentos, sem taxas e com oferta de serviços, como conta corrente e cartão de crédito e débito. Segue as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados com uso de criptografia e senha pessoal para cada operação realizada;
  • Creditas — plataforma online que, por meio de parcerias com várias instituições financeiras, negocia e oferece as melhores condições de empréstimos a seus clientes.

Como ter certeza de que a fintech é segura?

As fintechs, da mesma maneira que os bancos e outras instituições financeiras, são regulamentadas pelo Banco Central, ou seja, precisam seguir uma série de normas para funcionar. Se você tem dúvida sobre a segurança de uma fintech, a dica é consultar os dados da instituição no site do Banco Central.

Tem ainda o fato de algumas fintechs acabam se alinhando a bancos mais conhecidos para fazer com que as operações funcionem de forma mais rápida e sem burocracias ou desconfiança do público. Esse recurso, para os usuários, chama-se open banking.

Apesar de toda a agilidade, simplicidade e segurança da fintech, é importante contar também com um sistema de controle financeiro empresarial para integrar as principais informações do seu negócio e otimizar a sua rotina.

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