Boleto não registrado: o que é, como funciona, benefícios e emissão

Descubra características e vantagens do uso anterior do boleto não registrado e como eles foram emitidos antes de serem descontinuados em 2018.
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Ao gerenciar pagamentos e recebimentos em sua empresa, você já se deparou com a necessidade de emitir um boleto não registrado? Este tipo de boleto, embora não mais em uso desde 2018, foi uma ferramenta útil para transações rápidas e de baixo custo, mas sua falta de registro junto às instituições financeiras também o tornava vulnerável a fraudes.

Entender o que foi o boleto não registrado e as razões para sua descontinuação é essencial para apreciar as soluções atuais mais seguras e eficientes que empresas como a sua podem utilizar para a gestão de cobranças. Continue a leitura e saiba tudo sobre o tema!

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O que é boleto não registrado?

O boleto não registrado, também conhecido como boleto sem registro, era uma modalidade de pagamento amplamente utilizada antes das mudanças regulatórias implementadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em 2018.

Características do boleto não registrado:

  • Emissão simplificada: o boleto não registrado podia ser emitido rapidamente sem a necessidade de enviar informações antecipadamente ao banco. Isso reduzia a burocracia e acelerava o processo de cobrança;
  • Menor custo de emissão: as taxas associadas à emissão de boletos não registrados eram tipicamente menores, pois não envolviam custos adicionais de registro no sistema bancário;
  • Menos controle dos bancos: como não havia registro prévio, o banco não mantinha controle sobre os boletos até que fossem pagos. Isso significava que não havia um rastreamento efetivo até o momento do pagamento, aumentando o risco de fraudes e complicando a gestão financeira para as empresas emitentes;
  • Riscos de fraude: a falta de registro prévio aumentava a vulnerabilidade aos golpes e fraudes, uma vez que os boletos podiam ser modificados ou emitidos sem o conhecimento adequado dos bancos;
  • Pagamento em qualquer banco: outra vantagem era a capacidade de pagar o boleto bancário em qualquer instituição bancária, oferecendo maior conveniência para o pagador.

Contexto regulatório

  • Descontinuação pela Febraban: em 2018, a Febraban descontinuou o uso de boletos não registrados como parte de um esforço para evitar boleto falso e padronizar as transações de boletos bancários no Brasil. Isso foi implementado via uma nova plataforma de cobrança que exigia o registro de todos os boletos, independentemente do valor;
  • Motivação para mudança: a principal razão para essa mudança foi o aumento significativo de fraudes e a necessidade de melhorar o controle e a segurança das transações financeiras. Além disso, o registro dos boletos permite um melhor acompanhamento do fluxo de pagamentos e facilita a automação dos processos de conciliação bancária para as empresas;
  • Impacto para as empresas: com a obrigatoriedade do registro, muitas empresas enfrentaram um aumento nos custos de emissão de boletos devido às taxas de registro impostas pelos bancos. Isso levou a uma reavaliação das estratégias de cobrança e, em muitos casos, à busca por alternativas mais econômicas e eficientes.

Quais os benefícios desse tipo de boleto?

Antes de sua descontinuação em 2018, os boletos não registrados ofereciam vantagens que os tornavam uma escolha popular para muitas empresas, como:

Custo reduzido

Boletos não registrados eram conhecidos por suas taxas mais baixas em comparação aos boletos registrados. Isso ocorria porque o processo de registro em banco gera custos adicionais, os quais não se aplicavam ao boleto não registrado.

Flexibilidade de pagamento

Este tipo de boleto podia ser pago em qualquer instituição financeira, independentemente de onde foi emitido, oferecendo “maior conveniência” para o pagador.

Agilidade no processo de emissão

Sem a necessidade de registro prévio no banco, os boletos não registrados podiam ser emitidos e enviados aos clientes de maneira mais rápida, facilitando transações urgentes ou de última hora.

Processo antigo de emissão do boleto não registrado

1. Geração do boleto:

  • Software de emissão: antes da mudança regulatória, as empresas utilizavam softwares de emissão de boletos ou sistemas integrados de gestão (ERPs) para gerar boletos. Os boletos com sistema ERP não apresentavam necessidade de comunicação imediata com o banco.
  • Inserção de dados: eram inseridos no boleto dados básicos como valor, data de vencimento, informações do pagador (nome e CPF/CNPJ), e dados do beneficiário (empresa credora).

O boleto era então impresso e enviado ao cliente, seja por meios físicos (correios) ou eletrônicos (e-mail), sem que houvesse registro desses detalhes no sistema do banco.

2. Pagamento do boleto:

  • O cliente poderia pagar o boleto em qualquer instituição bancária ou canal de pagamento disponível, como lotéricas e internet banking.
  • Uma vez pago, as informações eram finalmente registradas pelo banco durante o processo de compensação bancária.

3. Reconciliação financeira:

Após o pagamento, o empresário precisava manualmente conferir e reconciliar os pagamentos recebidos, uma vez que o banco não fornecia informações automáticas sobre boletos não registrados.

Recomendação atual

Devido ao alto risco de fraudes e à falta de controle e segurança, a Febraban decidiu padronizar a emissão de boletos por meio do registro obrigatório de todos os boletos, independentemente do valor.

Isso garante que todas as informações do boleto sejam conhecidas pelo banco antes do pagamento, aumentando a segurança para ambas as partes e permitindo o rastreamento eficaz de cada transação.

Com a nova regulamentação, todas as empresas agora devem gerar boleto registrados, o que implica um controle mais rigoroso e custos adicionais de registro, mas também oferece benefícios significativos em termos de segurança e eficiência na gestão de recebimentos.

Para emitir boletos hoje, as empresas devem utilizar sistemas que suportem o registro de boletos. Dessa forma, as empresas podem manter a conformidade regulatória enquanto otimizam suas operações financeiras.

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Diferenças entre boleto registrado e boleto não registrado

A compreensão das diferenças entre boleto registrado e boleto não registrado é fundamental para qualquer empresário que busca eficiência e segurança em transações financeiras. Veja as principais distinções:

Registro no banco

  • Boleto registrado: antes de ser emitido ao pagador, todas as informações do boleto são registradas no banco, incluindo dados do emissor e do pagador;
  • Boleto não registrado: não há registro prévio no banco antes do pagamento. As informações só chegam ao banco quando o boleto é pago.

Segurança e rastreamento

  • Boleto registrado: mais seguro, pois permite o rastreamento e controle por parte do banco, reduzindo significativamente as chances de fraudes;
  • Boleto não registrado: menos seguro, com maior risco de fraudes, pois não há controle prévio das informações pelo banco.

Custos de emissão

  • Boleto registrado: geralmente incide uma taxa por boleto emitido e outras taxas adicionais podem ser aplicadas para serviços extras;
  • Boleto não registrado: costumava ter custos menores, pois não envolvia o registro bancário, o que era atraente para muitas empresas devido à economia em taxas.

Flexibilidade de pagamento

  • Boleto registrado: restrições de pagamento conforme as regras do banco emissor;
  • Boleto não registrado: podia ser pago em qualquer banco, aumentando a conveniência para o pagador.

Omie: seu parceiro ideal na emissão e gestão de boletos

Ao escolher um sistema para a emissão e gestão de boletos, deve-se optar por uma solução que ofereça segurança, eficiência e integração completa com outras áreas de gestão empresarial.

Omie se destaca como uma plataforma que atende todas essas necessidades, proporcionando uma experiência de gestão financeira otimizada!

Emissão automatizada de boletos

Com a Omie, você pode automatizar a emissão de boletos ao mesmo tempo em que emite suas notas fiscais, garantindo que todas as informações sejam precisas e consistentes, evitando erros e duplicidades.

Gestão de recebíveis

O sistema permite um controle detalhado sobre os recebimentos e as inadimplências, facilitando o gerenciamento do fluxo de caixa e a tomada de decisões financeiras mais informadas.

Integração bancária automática

A integração com instituições bancárias é realizada de forma automática, proporcionando um retorno eficiente sobre pagamentos realizados e pendências, o que otimiza a gestão de cobranças e reduz a carga administrativa.

Relatórios gerenciais detalhados

Omie oferece relatórios detalhados que ajudam na análise e no controle financeiro, permitindo uma visão muito clara da saúde financeira da empresa.

Facilidade e segurança

Implementar o sistema Omie é garantir que sua empresa esteja equipada com uma ferramenta de gestão de boletos que não só simplifica processos, mas também reforça a segurança nas transações.

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