Como gerar boleto?

Aprenda a utilizar os melhores métodos de cobrança. Veja como gerar boleto para sua empresa e conte com a tecnologia Omie.
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Garantir agilidade para os consumidores na hora do pagamento é uma missão que deve estar no radar do empreendedor. Saber como gerar boleto e entender melhor essa forma de pagamento é um passo importante para conquistar mais autonomia, segurança  e praticidade ao receber seus valores.

Conhecido por sua facilidade, o boleto é um documento que pode ser utilizado por pessoas de diferentes realidades, com ou sem cartão e até mesmo sem conta no banco. Independente, ele registra o valor a ser pago, documenta os termos da cobrança e depende apenas de uma ida à agência bancária, lotérica ou mesmo algum canal digital.

Apesar de comum, o boleto vem mudando constantemente e para gerá-lo corretamente você deve estar por dentro das definições, novidades e boas práticas. Neste conteúdo, aprenda mais sobre o que é o boleto bancário, como gerar, quais informações acrescentar e, por fim, como a tecnologia pode ajudar empresas a gerarem documentos de cobrança em grande quantidade. Boa leitura!

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O que é boleto bancário?

Um boleto bancário é um título de cobrança responsável por cobrar a compra de um produto ou serviço, gerado pelo vendedor ou prestador. Esse modelo de boleto pode ser pago em qualquer instituição bancária, casa lotérica e aplicativos. Este método de cobrança e pagamento surgiu no Brasil em meados da década de 1980. Em 1993, surge o código de barras, após uma instrução normativa emitida pelo Banco Central.

Do seu início até os dias atuais, os boletos bancários passaram por modernizações. Atualmente, por exemplo, podemos efetuar o pagamento por diferentes vias, tais como a casa lotérica, o aplicativo do banco, no terminal do banco ou usando o QR code pelo celular e dispositivo móvel.

Para quem gera o boleto é cobrado uma taxa, geralmente oscilando entre R$ 3,00 e R$ 8,00, a depender da natureza da negociação com o banco e do tipo de boleto emitido. Em 1993, surgiram os boletos simples, nos quais o título era gerado sem o registro do banco. Em alguns lugares essa modalidade ficou conhecida como boleto sem registro.

A partir de 2018, após as mudanças realizadas pela Febraban, surge o boleto registrado. Nessa nova modalidade, mais segura, podemos identificar a instituição bancária, o nome do emissor e do comprador. O novo modelo também nega a possibilidade de qualquer pagamento que não esteja de acordo com o valor mencionado no título.

Todo registro e processo fica salvo na Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), o que demonstra que o método de pagamento oferece segurança para o consumidor e o empresário. Essa qualidade é o que mais chama atenção em boletos. Em tempos de fraudes e riscos de segurança digital, os termos ali presentes garantem a confiabilidade. Veja mais sobre os campos a serem preenchidos:

Campos do boleto de cobrança

Quando você gerar um boleto, vai se deparar com diversos números e é importante que todos sejam entendidos corretamente. Cada numeração representa uma coisa diferente e tem uma função. A seguir, entenda os campos do boleto:

  • Sacado: é a expressão usada para identificar o comprador. Para boletos registrados é obrigatório mencionar CNPJ e CPF;
  • Sacador/Avalista: corresponde ao nome, CPF ou CNPJ de quem vai receber o valor;
  • Cedente: é o emissor do título, quem fez a prestação do serviço ou a venda do produto. Caso o prestador de serviços tenha usado de uma empresa para realizar sua atividade, é o nome da mesma que precisa constar;
  • Agência e Código do Cedente: representa o número da agência e código para identificar quem efetuou a venda da mercadoria ou prestação de serviço, no uso de um intermediador, o código da empresa deve aparecer no campo;
  • Valor do boleto bancário: representa o preço que está sendo cobrado;
  • Data de vencimento: é o prazo para o sacado pagar o valor referente. Após o prazo, é responsabilidade do sacado arcar com multas de atraso e juros;
  • Juros e multa de mora: são as taxas cobradas após o vencimento. Caso o cedente decida fazer essa cobrança, o valor não pode ultrapassar 2% do valor do boleto;
  • Nosso número: simboliza o RG do boleto, é uma sequência que compõe a linha digitável;
  • Linha digitável: possui 48 números divididos em 5 grupos e permite que boleto seja pago sem a necessidade de imprimi-lo;
  • Código de barras: fica na parte inferior do boleto e é usado para identificação do leitor de código de barras.

Tipos de boletos de cobrança

Como mencionamos anteriormente, existem dois tipos de boletos de cobrança. O boleto simples não possui registro na instituição financeira, logo, não podemos acompanhar a operação bancária envolvida.

Já o boleto registrado, boleto que possui registro bancário, permite que seja acompanhado a partir dos dados ali contidos, oferecendo mais detalhes da operação. Esse modelo oferece mais camadas de segurança e para entender melhor, veja as principais vantagens do boleto registrado.

Passo a passo de como gerar um boleto bancário

Após entender o que é o boleto bancário e qual sua importância frente a tantas opções de pagamento presentes no contexto atual, é preciso partir para a prática e gerar o documento corretamente.

Após preencher todos os campos mencionados com informações corretas, fazer a verificação para evitar erros e calcular os valores a serem cobrados, você deve seguir um passo a passo simples, encontrado a seguir. Confira:

1. Escolha um sistema de pagamento

É essencial que você, empreendedor, tenha primeiramente um sistema para gerar o boleto bancário. Esse recurso facilita o dia a dia dos processos financeiros e de cobranças. O boleto registrado é o mais indicado para acompanhar os processos.

2. Conta bancária para recebimento

Tenha uma conta corrente e avalie as taxas que o banco escolhido fornece como condições de serviços e faça o cadastro do seu banco no sistema de gestão utilizado. Além disso, escolha uma conta segura e confirme as informações para não receber valores em um destino errado.

3. Escolha o melhor sistema de emissão

Escolha o sistema para emissão de boletos adequado e siga os passos fornecidos pela ferramenta ou software. Essa ferramenta ajuda a ganhar tempo pois oferece automatização e otimização de processos que dependem de dados corretos e prazos bem definidos.

4. Insira os dados do cliente

Não esqueça de reunir os dados do cliente: nome, CPF ou CNPJ e endereço. Estes são fundamentais para preencher o documento de cobrança e devem ser colocados de maneira correta, sinalizando, ainda, os serviços prestados.

5. Valor e prazo de vencimento

Defina o valor dos serviços prestados, tendo por base o cálculo adequado de custos e quando o pagamento poderá ser efetuado. Esta parte é referente à data de vencimento e deve constar com clareza, pois, em caso de pagamento após o vencimento, poderão ser cobrados juros e correção monetária.

6. Informe sobre multas e juros

Como mencionado, os boletos bancários são documentos que possuem uma data limite para pagamento. Assim, é preciso que o empreendedor e cobrador informe com clareza os valores e porcentagens a mais que serão adicionadas ao valor inicial, em caso de atraso ou inadimplência.

7. Faça o envio em tempo hábil

É de responsabilidade do empreendedor e cobrador enviar o documento em condições legíveis e de fácil acesso. Assim, acorde o melhor meio (físico, virtual) e explore possibilidades da tecnologia, como e-mail e aplicativos de mensagem. Peça confirmação de recebimento e certifique-se.

Envie ao sacado. Você pode escolher o formato mais adequado: via correios, e-mail ou WhatsApp;

8. Faça o controle do pagamento dos boletos

Por fim, mantenha uma planilha ou banco de dados com todos os pagamentos realizados, adicionando comprovantes e registros enviados pelo banco ou clientes. Isso permitirá controlar os recursos e manter a boa saúde do seu negócio.

Diferença entre boleto e carnê

Boleto e carnê são dois documentos bastante conhecidos pelos clientes, como formas de pagamento mais tradicionais e que antecedem a chegada de outros meios tecnológicos, como PIX e QR Code. Existem diferenças, porém, que devem ser consideradas.

A principal delas está na quantidade de emissões. Enquanto o carnê representa a venda de algo parcelado, ou seja, vários títulos juntos com vencimento mensal e com o preço de parcela, o boleto é emitido uma única vez com um valor específico, podendo ser um parcelado ou valor inteiro.

Como gerar boleto com segurança e sem burocracia?

Apesar de sua grande história, o boleto bancário segue sendo uma opção segura e democrática para cobrar valores dos clientes. Acessível, permite que sejam registradas formas de cobrança, garantindo, ainda, sigilo de acesso. Atualmente, é possível solicitar senhas e permitir que a operação seja concluída em diversos canais.

A tecnologia vem revolucionando os modos de fazer negócio e com o boleto bancário não poderia ser diferente. Neste conteúdo, você viu mais sobre sua definição, quais informações devem estar presentes no preenchimento e como evitar erros.

Otimize ainda mais sua rotina e conte com o sistema ERP Omie. Nele você pode gerar boletos e outros documentos de cobrança com agilidade, tudo de forma integrada e com armazenamento de dados na nuvem. Mantenha-se atualizado: acompanhe o blog da Omie e fique por dentro de discussões do mundo da tecnologia, gestão empresarial e contabilidade.

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