Para quem está estruturando a parte financeira do negócio, entender os diferentes tipos de boleto é uma etapa bem importante no fluxo empresarial. Essa escolha interfere diretamente na organização das cobranças, no fluxo de caixa e na experiência do cliente. Afinal, oferecer formas de pagamento eficientes ajuda a aumentar a taxa de conversão e a segurança nas transações.
O boleto é uma das formas mais acessíveis de pagamento no Brasil e continua sendo amplamente usado, mesmo com o crescimento do PIX. Ele permite que empresas de todos os portes realizem cobranças com praticidade e sem depender de maquininhas ou cartões.
Mas qual modelo usar? A resposta depende do seu tipo de cliente, do volume de vendas e da estrutura do seu negócio. Continue lendo e aprenda a escolher o tipo de boleto correto para sua empresa!
O que é e qual a função do boleto bancário?
O boleto bancário é um documento usado para cobrança de produtos ou serviços. Ele pode ser pago em bancos, lotéricas, caixas eletrônicos, aplicativos ou internet banking. Apresenta informações como valor, data de vencimento, dados do emissor e do pagador, além do tipo de código de barras que permite a leitura automática.
Para o empreendedor, a emissão de boletos ajuda a controlar os recebíveis, organizar os pagamentos e facilitar a gestão financeira. Clientes que não possuem cartão de crédito ou preferem evitar transações online têm no boleto uma opção segura e simples. Além disso, a possibilidade de aplicar descontos para quem paga por boleto é comum em muitos setores.
Quais são os principais tipos de boleto?
Cada tipo de boleto possui vantagens específicas e pode ser mais adequado para certas situações. Conhecer essas diferenças ajuda a fazer uma escolha mais estratégica para sua empresa.
Boleto registrado
O boleto registrado é o mais completo. Todas as informações são registradas no banco emissor, o que permite o acompanhamento da transação em tempo real. Ideal para quem precisa de mais controle, quer reduzir a inadimplência e emitir boletos em conformidade com a regulamentação bancária.
Boleto sem registro
Não exige o envio dos dados ao banco. Tem custo menor e a emissão do boleto é mais rápida, mas oferece menos segurança. Pode ser uma opção viável para cobranças de baixo valor e vendas pontuais. É importante lembrar que essa modalidade tem sido cada vez menos utilizada devido às normas do mercado.
Boleto escritural
Nessa modalidade, o pagamento é feito por transferência bancária, sem emissão física do boleto. É comum em negociações entre empresas ou cobranças recorrentes, pois reduz custos e torna o processo mais direto.
Boleto parcelado
Permite dividir o valor da cobrança em duas ou mais parcelas. Cada parcela é emitida em um boleto diferente, com vencimentos próprios. Ótimo para facilitar o pagamento de serviços mais caros ou aumentar o ticket médio das vendas.
Essas diferenças também são explicadas de forma mais ampla no conteúdo sobre como gerar boletos, que ajuda empreendedores a estruturarem melhor suas cobranças.
Dicas práticas para diferenciar os tipos de boleto
Na rotina, identificar o tipo de boleto pode ser simples se você souber onde olhar:
- ao ler o documento, veja se há informações de registro ou nome do banco;
- na modalidade parcelado as datas de vencimento de boleto são distintas, conforme o número de parcela indicado;
- boletos com código de barras e linha digitável seguem o padrão nacional;
- boletos emitidos por plataformas costumam ser registrados por padrão.
Se desconfiar que se trata de um boleto falso, peça ao emissor para confirmar qual modalidade está sendo utilizada. A consulta ao sistema bancário também ajuda a conferir essas informações.
Quem pode emitir boletos bancários?
Emitir boletos é uma prática acessível para quem tem um CNPJ ativo. Empresas de todos os portes, incluindo MEIs, podem utilizar a geração de boletos como forma de cobrança para vender produtos ou serviços. A emissão pode ser feita de forma direta pelo banco, por plataformas de pagamento ou com o apoio de sistemas para emissão de boletos integrados na gestão financeira.
Veja alguns exemplos de negócios que emitem boletos costumeiramente:
Empresas e empreendedores
Micro, pequenas e médias empresas costumam utilizar sistemas ERP, como o da Omie, que oferecem emissão automática de boletos e integração com o financeiro. Também é comum o uso de ferramentas do próprio banco para gerar cobranças.
Instituições financeiras
Bancos comerciais disponibilizam o serviço de emissão de boletos para seus clientes empresariais. Além de autorizar a emissão, oferecem suporte para conciliação bancária e controle de recebimentos.
Plataformas de pagamento
Soluções como gateways ou carteiras digitais disponibilizam a opção de gerar boletos. Essa alternativa é útil para quem deseja centralizar recebimentos em um mesmo ambiente junto a outras formas de pagamento.
Escritórios contábeis
Alguns escritórios oferecem esse serviço como parte de um pacote de gestão financeira. Isso é especialmente comum entre MEIs e pequenas empresas que contam com apoio contábil para rotinas fiscais.
Empreendedores que usam ERPs têm vantagens, como emissão automatizada, controle de inadimplência e conciliação bancária. Escritórios de contabilidade também costumam oferecer esse serviço para clientes.
Otimize sua cobrança com um sistema inteligente
Emitir boletos com segurança, acompanhar pagamentos em tempo real e automatizar todo o fluxo de cobranças está ao seu alcance com o ERP da Omie. Com ele, você evita erros, reduz a inadimplência e organiza o financeiro desde o primeiro cliente.
A integração com bancos permite que os pagamentos sejam conciliados automaticamente, o que reduz o tempo com tarefas manuais. E para quem está começando agora, o suporte especializado ajuda em todas as etapas do processo.
Evitar erros, oferecer opções seguras de pagamento e manter o controle sobre as receitas não precisa ser complicado. É possível automatizar esse fluxo e manter o foco no crescimento.
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