Ciclo de vida do produto: entenda como funciona + exemplos

Para entender quais estratégias e ações se enquadram ao seu negócio, é preciso conhecer as cinco fases do ciclo de vida do produto. Saiba mais!
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Todo produto, antes de materializar e tornar-se comercializável, era uma ideia. Quando falamos sobre ciclo de vida do produto, estamos mencionando essas diversas fases: do nascimento ao declínio, ou a versão atualizada da mesma solução. 

Para ter uma solução que seja bem vista e desejada pelo mercado, é preciso entender as cinco fases de vida de um produto. Neste artigo, você aprenderá cada uma delas e o porquê de acompanhá-las. Siga com a leitura.

O que é ciclo de vida do produto?

O ciclo de vida do produto nada mais é do que um conjunto de etapas que compõem o histórico de uma solução, que vai desde a criação do projeto ao momento de descontinuação dentro do mercado. 

É importante observar que cada segmento e produto tem ciclos de vida diferenciados, porém, eles normalmente envolvem as seguintes etapas:

  • Desenvolvimento;
  • Introdução;
  • Crescimento;
  • Maturidade;
  • Declínio.

Ou seja, podemos dizer que o ciclo do produto é um aliado na criação de estratégia do produto, pois é possível traçar ações para cada uma das fases em que ele se encontra. Assim, podemos compará-lo com a jornada do cliente. 

Na jornada do cliente, ações são desenhadas de acordo com a etapa em que ele se encontra no funil de vendas. Com o produto, não é tão diferente. 

Por que acompanhar o ciclo de vida de um produto?

Basicamente, acompanhar o ciclo de vida de um produto é cuidar da sustentação e desempenho financeiro de uma empresa. Não dá para tratar produtos e fases diferentes da mesma forma.

Em um contexto como esse, é essencial buscar entender as particularidades de cada uma das fases e produtos, antes de qualquer tomada de decisão. Para cada produto e etapa, é inteligente pensar em estratégias e investimentos diferentes. 

Feita esta adequação é possível o entendimento e ações coerentes no caso de criação de diferencial competitivo, ações para aumentar as vendas e atualização, quando executável. 

Por exemplo, se um produto está em fase de declínio, a empresa pode pensar estratégias e ações de mudanças no produto ou se de fato está na hora de pensar em algo totalmente novo. Agindo dessa forma, a empresa evita encerrar as atividades e entrar em falência.

Por falar em benefícios de acompanhar o ciclo de vida de um produto, segue alguns dos principais:

  • Planejamento estratégico de longo prazo;
  • Maior controle de resultados;
  • Melhoria na gestão de processos;
  • Longevidade de produtos;
  • Preparação mais adequada para estar em concorrência com outras soluções e liderar o mercado.

As 5 etapas do ciclo de vida do produto

Agora que você conhece a premissa e as principais vantagens de acompanhar o ciclo de vida de um produto, chegou a hora de entender com detalhes sobre as cinco etapas que compõem o conceito e como elas podem ser aplicadas no dia a dia. Confira, a seguir, cada uma delas.

1. Desenvolvimento

A primeira fase do ciclo de vendas consiste em pensar e desenhar a solução. Ela é marcada por uma extensa fase de pesquisa de mercado, antes de, de fato, introduzi-la dentro de um segmento.

Nesta fase, as empresas costumam construir protótipos ou MVP (mínimo produto viável) para testar o que está em funcionamento ou não e a aceitação de um determinado público. Podemos também chamá-la de fase de testes. 

Aqui, algumas ações de marketing também já devem ser planejadas. No caso do digital, pode ser criada uma página de lançamento, como uma LP, juntamente com a utilização de mídia paga. 

Já no offline, podem ser observados os 4Ps do marketing ao planejar uma ação dentro da área onde está o seu público-alvo, por exemplo. 

O sucesso ou fracasso dessa etapa dependerá se o mercado já tem competidores, se existem investidores ou se os clientes conhecem a importância do produto. A partir daí, novas ações e estratégias devem ser pensadas.

2. Introdução

É nesta fase que o produto é oficialmente lançado para todo o mercado. Ela costuma acontecer de forma oficial, em uma ação estratégica de marketing pensada para este momento. 

A fase requer muita estratégia, envolvimento e investimentos em marketing. Para receber destaque, é interessante pensar nos tipos de estratégias de marketing e como aplicá-las na ocasião. 

3. Estágio de crescimento

Na fase de estágio de crescimento, é necessário que a empresa reúna esforços para consolidar o produto na mente das pessoas. Neste momento, a receita gerada pela solução está em crescimento e é um reflexo das iniciativas tomadas nas etapas anteriores.

É preciso que os compradores tenham clareza dos benefícios do produto antes de desistirem da compra ou optarem por outra marca do mercado. Se o seu produto é algo disruptivo, as vantagens devem ser ainda mais trabalhadas, pois as pessoas precisam entender a necessidade de compra da solução. 

Caso ainda não existam competidores, é possível que eles comecem a aparecer nessa fase. Isso reforça ainda mais a necessidade de concentrar esforços em deixar os benefícios evidentes na estratégia de vendas.

4. Estágio de maturidade

Nesta fase, os esforços de marketing e vendas já são sentidos e a empresa atinge a fase de maturidade. Porém, para se manter por mais tempo nesse estágio é preciso saber entregar a mensagem de diferenciação dos seus concorrentes, usando boas estratégias para fidelizar seus clientes

Tende a ficar cada vez mais difícil diferenciar o seu produto dos demais e se manter como líder e é fundamental investir e concentrar esforços em melhorias de solução para não entrar na fase de declínio antes do esperado.

5. Estágio de declínio

No estágio de declínio aparecem mais e mais concorrentes com um produto similar ao seu. As vendas tendem a cair, mas ainda sem uma redução drástica. Porém, há mais comentários sobre novos produtos como o da sua empresa, o que é uma forte ameaça, caso não sejam tomadas atitudes referentes à fase.

É um momento oportuno para estudar as ações que o mercado tem feito e pensar em estratégias de diferenciação, de modo a recuperar a liderança conquistada em momentos anteriores. 

Se não for vencido o estágio de saturação, o declínio pode acontecer e é difícil de ser superado. Por isso, concentre esforços para reverter a situação.

Ciclo de vida do produto: exemplos

Para ficar ainda mais claro, separamos alguns exemplos que envolvem os cinco estágios do ciclo de vida do produto. Vamos imaginar uma empresa pequena, na ocasião.

  • Desenvolvimento: duas amigas são amantes de café e decidem montar uma cafeteria francesa, com quitutes típicos do país. Elas encontram o desafio de já existem diversos comércios similares e decidem atuar em uma área onde não existem muitas cafeterias.
  • Introdução: a inauguração da loja é feita e elas resolvem trabalhar com uma promoção na ocasião, na qual quem levasse um amigo ganharia um croissant
  • Crescimento: a inauguração tem uma boa aceitação e nos meses seguintes, a movimentação no estabelecimento aumenta, devido a baixa oferta dos produtos dentro daquele bairro e a excelente qualidade oferecida.
  • Maturidade: a loja se consolidou dentro do espaço que ocupa, mas surgem especulações de novas cafeterias com propostas parecidas. A loja das amigas, neste momento, busca a reformulação de alguns itens do menu e destaca a diferenciação na comunicação. 
  • Saturação/declínio: com a novidade, alguns clientes ficam curiosos e frequentam o espaço com menos assiduidade, o que diminui o lucro. A cafeteria, então, procura se concentrar em reverter a situação.

Ciclo de vida de produtos: utilize a tecnologia para acompanhar os estágios

Ao longo deste artigo, você conheceu as cinco fases do ciclo de vida dos produtos, como elas funcionam e alguns exemplos práticos. 

Para ter ainda mais dados sobre os cinco estágios, a tecnologia é um auxílio para a gestão empresarial. Sistemas ERP, como a Omie, são ferramentas poderosas para empreendedores e gestores de finanças. 

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