O Pix se tornou um dos meios de pagamento mais utilizados no Brasil, trazendo agilidade e segurança para milhões de usuários e empresas. Em 2025, novas diretrizes foram anunciadas pelo Banco Central para garantir a sustentabilidade do sistema, sem comprometer sua gratuidade para pessoas físicas em operações comuns.
Embora haja discussões sobre a cobrança de tarifas para empresas e algumas modalidades específicas, o Pix continuará gratuito para a maioria dos usuários. A seguir, veja o que está mudando e como se preparar.
Continue lendo e saiba tudo sobre a tarifa Pix em 2025!
O Pix será taxado para pessoas físicas? Entenda a decisão do Banco Central
Não, o Pix não será taxado para transações comuns entre pessoas físicas. O Banco Central reafirmou que a gratuidade do sistema será mantida, garantindo que usuários continuem realizando transferências e pagamentos sem custo.
No entanto, algumas operações específicas de empresas podem ter tarifas aplicadas, como recebimentos via QR Code dinâmico e transações comerciais.
A decisão de não cobrar tarifas sobre operações básicas reforça o compromisso do Banco Central com a inclusão financeira e a digitalização dos meios de pagamento, evitando custos adicionais para os usuários comuns.
Novas regras para empresas no Pix
Empresas que utilizam o Pix para recebimentos comerciais podem enfrentar ajustes em tarifas, dependendo da política do banco ou instituição financeira. As novas regras permitem que instituições financeiras apliquem taxas em transações comerciais:
1. Introdução de novas tarifas para empresas
O Banco Central autorizou ajustes nas tarifas cobradas de pessoas jurídicas, especialmente para aquelas que utilizam o Pix como principal meio de pagamento. Em 2025, as taxas poderão ser aplicadas de acordo com o volume de transações e o tipo de operação realizada. Isso inclui:
- Aplicação de tarifas progressivas para grandes volumes de transações;
- Taxas reduzidas para micro e pequenas empresas cadastradas em programas de incentivo.
- Recebimentos via QR Code dinâmico: modalidade utilizada principalmente por lojistas e prestadores de serviço;
- Pagamentos com intermediação bancária: transações realizadas através de intermediários financeiros podem estar sujeitas a taxas diferenciadas;
- Personalização de limites e horários: algumas instituições podem oferecer planos diferenciados para empresas, ajustando limites de transações conforme a necessidade do negócio.
Apesar dessas mudanças no Pix, as tarifas aplicadas continuam sendo mais competitivas do que as cobradas por cartões de crédito e boletos bancários.
2. Pix garantido
Uma das maiores inovações para esse ano será o Pix Garantido, que funcionará como uma alternativa ao cartão de crédito. Essa funcionalidade permitirá o parcelamento de compras diretamente no sistema Pix, com garantias de pagamento para o vendedor.
3. Maior integração com sistemas internacionais
Outra mudança relevante é a expansão do Pix para operações internacionais. Ainda em 2025, será possível realizar transferências para outros países participantes do sistema, ampliando o alcance do Pix para empresas que operam no mercado exterior. Essa funcionalidade promete agilizar operações de importação e exportação, reduzindo custos e prazos.
4. Customização de horários e limites
O Banco Central flexibilizou ainda mais os horários e limites de transações. Empresas poderão personalizar esses parâmetros diretamente com suas instituições financeiras, garantindo maior controle sobre movimentações de caixa em horários específicos, como operações noturnas e finais de semana, consulte diretamente sua instituição bancária.
Benefícios do Pix para empresas, mesmo com tarifas
Mesmo com a possibilidade de cobranças para alguns tipos de transações comerciais, o Pix segue sendo vantajoso para as empresas. Entre os principais benefícios, destacam-se:
- Menos custos operacionais: tarifas do Pix, quando aplicadas, são menores que as de cartões de crédito e boletos;
- Liquidez imediata: diferente de boletos e cartões, os pagamentos via Pix são processados instantaneamente;
- Maior controle financeiro: empresas podem integrar o Pix a sistemas de gestão para otimizar suas operações.
- Maior segurança do Pix: avanços na autenticação e monitoramento das transações, reduzindo riscos de fraudes;
Dicas de como economizar ao utilizar o PIX
Para usar o PIX de forma econômica, especialmente para pessoas jurídicas, é importante adotar estratégias que ajudem a reduzir custos, como:
Escolha criteriosa de instituições financeiras
Realize uma avaliação detalhada das tarifas cobradas por diferentes instituições financeiras. Se sua empresa movimenta um volume significativo de transações, vale a pena negociar diretamente com a instituição financeira. Muitos bancos estão dispostos a oferecer condições especiais para manter ou atrair clientes de alto valor.
Agrupamento de transações
Consolide várias pequenas transações em uma única transferência maior, como pagamentos de fornecedores ou colaboradores no mesmo período, por exemplo. Ainda, reduzir a frequência das transferências, optando por realizar pagamentos em lotes em dias específicos, pode também ajudar a diminuir os custos operacionais relacionados com cada transação Pix individual.
Utilização estratégica do Pix
Utilize ferramentas de gestão financeira que se integrem com o sistema na hora de escolher entre pagamentos com boleto ou Pix em sua instituição bancária. Essas ferramentas podem ajudar a otimizar o fluxo de caixa e a programar transações de forma mais eficiente, evitando tarifas desnecessárias.
Monitoramento e análise
Mantenha-se atualizado com qualquer mudança nas políticas de tarifação do Pix de seu banco. Revisões periódicas ajudam a identificar oportunidades para mudar de plano ou instituição e economizar em custos de transação.
Como reduzir custos com o Pix em 2025
Para minimizar possíveis taxas e otimizar o uso do Pix, empresas podem adotar algumas estratégias:
- Avaliar as tarifas dos bancos: nem todas as instituições cobram as mesmas taxas, então vale pesquisar opções mais vantajosas;
- Agrupar transações: consolidar pagamentos pode reduzir custos operacionais;
- Utilizar sistemas de gestão: plataformas como ERPs ajudam a monitorar transações e evitar cobranças inesperadas.
Perguntas frequentes sobre a tarifa do Pix
Haverá tarifas para pessoas físicas?
Não. O Banco Central mantém a isenção de tarifas para pessoas físicas em transações comuns (resolução do BCB nº 19 de 1º/10/2020), exceto em casos específicos, como movimentações comerciais ou recebimentos via QR Code dinâmico.
Empresas podem isentar clientes das tarifas?
Sim, dependendo da negociação com o banco, empresas podem optar por absorver as tarifas e oferecer transações sem custos adicionais aos clientes.
O Pix multa valores acima de 5 mil reais?
Não, o Pix não aplica multas automaticamente a transações acima de 5 mil reais. No entanto, valores elevados podem estar sujeitos a um maior monitoramento por parte das instituições financeiras e do Banco Central.
Empresas são obrigadas a pagar taxas pelo uso do Pix?
Depende da instituição financeira e do tipo de transação. Algumas operações comerciais podem ter tarifas aplicadas.
Como saber se meu banco cobra tarifa no Pix?
Cada instituição define suas próprias regras, então é importante consultar seu banco para verificar possíveis cobranças.
Simplifique sua gestão financeira com a Omie
Com tantas mudanças previstas para o Pix em 2025, ter um sistema de gestão eficiente é indispensável. A Omie oferece soluções integradas para simplificar sua rotina financeira e otimizar seus processos, garantindo que sua empresa esteja preparada para aproveitar ao máximo as novas funcionalidades do Pix.
Por que escolher a Omie?
- Centralização das operações financeiras em uma única plataforma;
- Emissão de relatórios personalizados para análise de custos e tarifação do Pix;
- Suporte especializado para orientar sua empresa em adaptações às novas regras.
Descubra como o sistema ERP online da Omie pode transformar sua gestão financeira!