Como fazer uma boa análise de risco?

Com uma boa análise de risco você encontra soluções mais adequadas para sua empresa! Aprenda a prevenir, corrigir e amenizar riscos neste artigo.
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Empreender é um caminho que envolve muitos desafios para garantir o sucesso de seu negócio! Para melhor gestão da empresa, fazer a gestão e análise de riscos facilita a busca de soluções adequadas nessa jornada empreendedora.

 

Mas o que é análise de risco?

 

A análise de risco é uma importante técnica de gestão que visa a identificar ameaças ao êxito de uma empresa. Após descobrir quais são essas ameaças, é necessária uma boa gestão de riscos para evitar ou solucionar problemas.

Uma análise de risco eficiente traz inúmeros benefícios para sua empresa, como mais segurança para superar desafios de gestão, transparência para investidores e acionistas e transformar ameaças em oportunidades de melhorias e aumento de faturamento.

Neste artigo, trazemos dicas valiosas de como fazer uma boa análise de risco. Acompanhe a leitura!

Qual o impacto da análise de risco para MEI?

 

Análise de risco não é só para grandes empresas, mas também para o microempreendedor individual. É importante entender e implantar esse processo de gestão. Mas por que o MEI deve fazer esse tipo de gestão?

 

A gestão de risco para o MEI ajuda a evitar desperdícios de orçamentos e a tomar decisões mais assertivas, evitando que o negócio entre nas estatísticas dos que fecham nos três primeiros anos de funcionamento. 

Outro aspecto importante é que fazer uma análise de risco não é tão difícil quanto parece. Nos próximos tópicos, veja como fazer e o que analisar para minimizar os riscos de falência de sua empresa.

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Quais são os riscos que a sua empresa pode passar?

 

Em um processo de gerenciamento de riscos, é preciso saber que existem riscos no ambiente físico da empresa e na segurança das informações dos softwares. 

Acompanhe abaixo os principais tipos: 

Risco Cibernético

 

Esse tipo de risco já é previsto até na legislação brasileira, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para entender melhor, é uma ameaça à segurança das informações dos softwares da empresa.

 

Inclui também o acesso dos usuários quanto à permissão e manuseio dos dados. Ter uma política de segurança de informação ajuda a mitigar os danos de ataques cibernéticos, fraudes e golpes virtuais.

Riscos no ambiente de trabalho

 

No ambiente de trabalho, são encontrados riscos variados. Ameaças de acidentes de trabalho, roubos e furtos, perdas de produção e prejuízos financeiros. 

Há ainda riscos de incêndios e desmoronamentos, falta de manutenção das instalações da empresa, multas por descumprimento de legislação vigente, riscos trabalhistas por comportamento de gestores e colaboradores quanto a assédio moral ou sexual. Ao avaliar, você verá que eles estão relacionados com todos os outros.

 

Para minimizar esse risco, é importante um canal de comunicação interna para incentivar a contribuição de todos os colaboradores. 

Riscos Operacionais

 

Os riscos operacionais estão ligados aos processos de trabalho. Falhas nas operações comerciais, no rendimento da equipe, em sistemas e máquinas, na queda da qualidade de atendimento e no processo produtivo.

 

Para menos riscos desse tipo, é necessário que a empresa tenha uma boa gestão de processos, controle de qualidade e gestores qualificados e alinhados com o propósito da empresa.

Gestão de Reputação

 

Na era da internet, manchar a reputação de uma empresa ficou muito fácil. E para evitar isso, é importante mapear os riscos que envolvem a reputação do seu negócio. 

Durante todos os processos com clientes, fornecedores, colaboradores, acionistas e sociedade em geral, aspectos como responsabilidade ambiental e social devem estar no radar dos gestores. 

Além disso, é preciso estar atento a questões como qualidade de vida no trabalho, respeito à diversidade, comprometimento da empresa com princípios éticos e comportamento na correção de falhas.

 

Cada vez mais, os consumidores estão avaliando a reputação de uma empresa antes de finalizar uma compra.

 

Riscos de Conformidade

 

Riscos de conformidade são relacionados ao cumprimento de normas e leis aplicáveis ao ramo de negócio de cada empreendedor.  A gestão desse risco ganhou o nome de compliance, com controles rígidos e plano de ação rápido e eficiente.

Riscos Financeiros

 

Existem riscos financeiros ligados a lançamentos errados de vendas, controle de estoque, perdas de produção e gestão de custos.

 

Temos ainda os cuidados com o fluxo de caixa, a análise detalhada de investimentos e os empréstimos, que fazem parte de um bom planejamento financeiro, o que ajuda a amenizar esse tipo de risco.

Riscos Fiscais

O não cumprimento das obrigações fiscais é o que define esse tipo de risco para as empresas, que pode levar à inscrição na Dívida Ativa.

 

Deixar de cumprir a legislação pode levar a multas, juros e até a penalidades que podem culminar no encerramento das atividades de uma empresa.

 

É importante um rígido controle fiscal e contábil para evitar que seu negócio seja afetado por esse tipo de risco.

Riscos Estratégicos 

O planejamento estratégico de uma empresa é o que a conduz a resultados de excelência. Por isso, esse é um dos riscos mais importantes a serem monitorados.

Deve-se avaliar o posicionamento do negócio perante a sociedade e no ramo em que atua, além das ameaças externas ao negócio, como a realidade política regional e mundial, a tecnologia, os aspectos de macro e microeconomia e as mudanças na regulação do ramo de atuação. 

Aqui também são considerados os aspectos da reputação da empresa. Uma análise integrada de todos os fatores que afetam o negócio ajuda a mitigar os efeitos desses riscos.

Como se faz uma análise de risco?

Para iniciar uma análise, é importante identificar os tipos de riscos e entender que se trata de um processo com etapas a serem seguidas.

 

Podemos dividir em nas seguintes fases:

  1. identifique todos os fatos e atividades internos e externos que podem ser uma ameaça ao sucesso do planejamento estratégico de sua empresa;
  2. analise cada ameaça e qual o impacto para o seu negócio;
  3. classifique o grau de risco para o funcionamento da empresa;
  4. defina um plano de ação para minimizar os efeitos dos riscos;
  5. estabeleça indicadores de resultados e metas para monitorar os riscos e avaliar a realidade da empresa.

Como definir o grau de risco da sua empresa

Depois de conhecer os tipos de riscos que sua empresa pode enfrentar e como fazer a análise, vamos para a parte prática. É hora de calcular o grau de cada risco.

 

A classificação divide-se em: alto, médio, baixo e raro grau de risco. Monte uma escala de 1 a 4, sendo um raro grau, dois baixo grau, três médio grau e 4 alto grau de risco. Para fazer o cálculo, multiplique a probabilidade de ocorrência pela gravidade do resultado do risco.

 

Depois de classificar o risco, estabeleça ações prioritárias para as ameaças de alto e médio grau, que precisam de correção imediata. Depois, coloque, no seu planejamento estratégico, medidas para os demais riscos.

Como gerenciar os riscos

 

Continuando  o processo de gestão de riscos, fique por dentro da ISO 31.000, que delimita princípios a serem seguidos. Os principais objetivos desse processo são:

 

  • reduzir os prejuízos operacionais e financeiros;
  • alinhar o plano de ação com o planejamento estratégico da empresa;
  • minimizar os riscos diversos que podem estar relacionados e afetar seu negócio ao mesmo tempo;
  • melhorar a gestão financeira da empresa, com análise de riscos de investimentos, despesas, lucros e prejuízos;
  • aproveitar oportunidades de alavancar os negócios.

                                     

O que fazer após identificar os riscos

 Agora veja o passo a passo de como fazer a gestão dos riscos encontrados:

 

1. Mitigar

 Mitigar é uma estratégia que visa minimizar os riscos e os danos para a empresa. Não é possível evitar todos, mas os que puderem ser evitados com mudança de planejamento já melhoram os resultados da empresa.

2. Transferir 

 Transferir é uma tática bem comum e fica mais fácil entender quando identificada como terceirização de riscos. 

Nesse caso, uma empresa transfere a outra a execução e os riscos de determinadas atividades. A responsabilidade e a gestão dos riscos ficam a cargo da empresa terceirizada.

3. Aceitar 

Para riscos de menor grau, aceitar é a ação indicada. Como o impacto no negócio é menor, o custo-benefício é melhor para esperar o evento acontecer e depois corrigir os riscos. 

4. Evitar risco

Em alto grau de risco, a ação indicada é evitar. Como a ameaça é grande para a empresa, é melhor corrigir o planejamento estratégico. Assim, evita-se o risco de acontecer e de o prejuízo ser grande.

5. Explorar

Nem sempre correr riscos é um fator negativo. É possível explorar os riscos de forma positiva também. A decisão estratégica com uma boa análise de impactos pode resultar em correr riscos para impulsionar o sucesso do negócio.     

Por último: monitorar 

Independente da estratégia anterior escolhida, monitorar as ações e os resultados conseguidos é essencial para todos os riscos. 

No plano de ação, defina equipes, tarefas e responsáveis pelo controle. Solicite relatórios de desempenho para avaliar a gestão de riscos. Com esses relatórios e o acompanhamento constante, é possível alinhar as ações ao planejamento estratégico e corrigir, de forma rápida, o que for necessário.

Faça a gestão de riscos com o sistema ERP da Omie

Depois dessas dicas, é hora de colocar em prática a gestão de riscos. Faça testes, analise e reúna todas as informações estratégicas. 

O que pode facilitar essa tarefa é contar com um sistema de gestão que unifique todos os dados e os traduza para relatórios eficientes.

 

Conheça o sistema ERP da Omie e tenha mais tranquilidade e suporte técnico para fazer uma gestão de riscos eficaz para o seu negócio decolar no caminho do sucesso. Fale agora com um de nossos consultores e agende um teste gratuito de 7 dias!

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